Qualidade da semente e cuidados no plantio são decisivos no resultado da lavoura de soja
Qualidade na instalação da lavoura foi discutida em um painel no último dia do IX Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja 2022
A produção de bioinsumos nas fazendas contribui de diferentes formas para a descarbonização do ambiente e, na quinta-feira (19/04), o Chief Revenue Officer (CRO) da SoluBio, Mauricio Schneider, explicou como isso acontece, além de apresentar a solução fornecida pela empresa no Congresso Mercado Global de Carbono.
De acordo com Schneider, os bioinsumos aumentam a biodiversidade do solo, contribuindo para sua regeneração e impulsionam a capacidade de captura e armazenamento de carbono. Ele usou um estudo realizado pela Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná, com diferentes tempos de utilização do Manejo Biológico Onfarm da SoluBio, que evidenciou que existem diferenças significativas dos estoques de Carbono e Nitrogênio no solo quando comparadas ao manejo químico.
“A pesquisa mostrou que quanto maior o tempo de utilização do Manejo Biológico Onfarm da SoluBio na área, maior é a quantidade de estoque de Carbono e Nitrogênio, evidenciando a participação dos bioinsumos no sequestro de Carbono da atmosfera”, afirma.
De forma concreta, o estudo mostrou que a utilização do Manejo Biológico Onfarm da SoluBio ao longo de 5 anos aumentou em 34% o estoque de carbono no solo quando comparado ao manejo químico. Demonstrou ainda que, cada ano deste manejo biológico tem um potencial de aumento em média de 8%.
“Dessa forma, em uma área de 1 mil hectares, promove um incremento de 36 toneladas por hectare de CO2 equivalente por ano (36 tCO2ep.ha-1ano-1), quando comparado com o manejo químico. O equivalente à emissão de CO2 por combustão de 15.500 litros de gasolina e ao sequestro anual de CO2 de 2.250 árvores de rápido crescimento”, complementa.
Ainda segundo Schneider, a produção de bioinsumos nas fazendas reduz as emissões de gases de efeito estufa (GEE), pois diminui a necessidade de transporte e da quantidade de embalagens pós-consumo emitidas no ambiente. “Estima-se 18 vezes menos GEE emitidos na atmosfera”, finalizou.
O Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes acontece entre os dias 18 e 20 de maio, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. O evento está sendo realizado pelo Banco do Brasil e a Petrobras, com o apoio institucional do Banco Central do Brasil, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Governo Federal. Seu objetivo é debater sobre o mercado de crédito de carbono e apresentar estratégias corporativas e de projetos e cases para impulsionar negócios verdes, com foco em inovação e sustentabilidade.
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