A colheita da soja no Oeste da Bahia tem avançado a passos largos, beneficiada por um clima estável e dias de sol que permitem um desenvolvimento saudável das lavouras, conforme informações da Aiba.
Apesar de uma fração das áreas ainda estar no início do período reprodutivo devido ao escalonamento dos períodos fisiológicos desta safra, a expectativa é que a colheita se acelere nas zonas com previsão de chuvas isoladas, contribuindo ainda mais para o aumento da produtividade.
Levantamentos amostrais de campo estão em andamento para monitorar a colheita e realizar amostragens quantitativas, visando determinar a produtividade das lavouras por meio da metodologia PMG. Mesmo com as adversidades enfrentadas no início da safra, a arquitetura produtiva e o enchimento das vagens nas lavouras de soja estão apresentando resultados satisfatórios.
Por outro lado, as áreas de milho verão estão exibindo um desempenho regular, caminhando para o final do ciclo em diversos estágios reprodutivos. Os aspectos fitossanitários, combinados com fatores climáticos previamente mencionados, têm sido fundamentais para a projeção de uma possível redução na produtividade deste cereal na atual safra.
Um dos maiores obstáculos fitossanitários enfrentados nesta safra é a crescente população da mosca-branca (Bemisia Tabaci), praga que tem causado preocupação em várias regiões produtivas. As altas temperaturas e o prolongado período de estiagem criaram um ambiente propício para a multiplicação do inseto, que se alimenta da seiva das plantas, afetando significativamente sua fisiologia.
O controle da mosca-branca tem se tornado cada vez mais desafiador, com os custos de aplicação de inseticidas subindo exponencialmente devido à necessidade de múltiplas aplicações para manter a praga sob controle, informam fontes da Aiba. Os índices de monitoramento desta safra indicam níveis acima do tolerável, o que tem exigido dos produtores um esforço adicional para gerenciar essa ameaça.
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