Valores do trigo abrem 2023 em baixa no Brasil
Cenário é atrelado à alta disponibilidade do cereal após a colheita de safra recorde no País, que terminou em dezembro
Mais de R$ 400 milhões investidos, apenas no Brasil. Este foi o orçamento destinados aos programas de P&D pela GDM - multinacional em melhoramento genético de plantas.
O empenho permitiu o lançamento das duas primeiras sojas não-OGM (Organismos Geneticamente Modificados), criadas no Brasil, para o mercado da América do Sul.
A primeira, aprovada em março no país, possui baixa presença dos açúcares rafinose e estaquiose, com o objetivo de aumentar a qualidade nutricional, possibilitando aos criadores menores gastos para a engorda e ganho de peso mais rápido nos animais. Essa variedade foi aprovada também na Argentina, em setembro, e acaba de ser assentida - no dia 9 de dezembro - pela Colômbia.
Já a segunda soja editada, desenvolvida para tolerância à seca, foi aprovada para plantio convencional no Brasil em maio; e, em novembro, na Argentina.
Humanos e outros animais monogástricos não possuem enzimas para quebrar rafinose e estaquiose no estômago e intestino delgado. Elas acabam fermentadas por bactérias no intestino grosso, o que gera dióxido de carbono e metano. Resultado: o processo causa flatulência.
A espanhola Genetica de Soja Holding, S.L. (LEI 959800PXPG6GTKE4KH91) controla a uruguaia GDM Holding SA (LEI 549300UKP1L7CCXVC770), que controla a GDM HOLDING BRASIL, que controla a GDM GENETICA DO BRASIL. As empresas também controlam a Seedcorp HO.
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