A SLC Agrícola divulgou seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2024. A companhia destacou um crescimento significativo na área plantada potencial para a safra 2024/25, alcançando quase 60 mil hectares agricultáveis. Conforme a empresa, houve avanços na compra de insumos e na fixação de preços das commodities.
A receita líquida do segundo trimestre foi de R$ 1,35 bilhões, representando uma queda de 6,4% em relação ao mesmo período de 2023. A redução deve-se principalmente à menor produtividade da soja na safra 2023/24. Contudo, houve um aumento de 73,2% no volume faturado do algodão, com crescimento de 4,2% nos preços unitários. O EBTIDA Ajustado foi de R$ 258 milhões, com uma margem de 19,1%. O Lucro Líquido do período foi de R$ 321 milhões, uma redução de 7,8% comparado ao ano anterior, impactado pela queda na produtividade e preços da soja.
O diretor-presidente da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato (na foto), comentou sobre os desafios enfrentados: "apesar das condições climáticas adversas, colhemos toda a soja, atingindo 3.276 kg/ha, 2,3% acima da média nacional. Avançamos em nossa estratégia de crescimento, com parcerias e arrendamentos que expandirão nossa área plantada potencial para mais de 59.238 hectares na safra 2024/25. Reiteramos nosso compromisso com a alta produtividade e eficiência nas unidades de produção".
Em julho, a SLC Agrícola celebrou uma parceria com a Agropecuária Rica S/A, do Grupo RZK, criando a Joint Venture Fazenda Preciosa. A unidade possui 11.282,25 hectares agricultáveis, podendo atingir 21.837 hectares considerando a produção de segunda safra. A fazenda começará a operar na safra 2024/25, inicialmente produzindo soja e milho safrinha, com expectativa de incluir algodão.
Em agosto, a empresa celebrou contrato de arrendamento de 14.572,26 hectares agricultáveis no estado do Piauí. Essa área será anexada à fazenda Parnaguá, com operação prevista para a safra 2024/25.
No segundo trimestre, a consultoria Delloitte avaliou as terras da SLC Agrícola, apresentando uma apreciação de 6% no portfólio ajustado, agora avaliado em R$ 11,6 bilhões, contra os R$ 10,9 bilhões anteriores. O valor médio do hectare agricultável da empresa é de R$ 57,5 mil.
Em julho, a SLC Agrícola realizou a quarta emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), captando pouco mais de R$ 1,09 bilhões em três séries com vencimentos em até 7 anos. O objetivo principal foi alongar o perfil da dívida da companhia com custos atrativos.
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