Cooperativa Arrozeira Palmares completa 60 anos com expectativa de novos mercados
Com investimento em tecnologia, infraestrutura e gestão, cooperativa espera atingir um faturamento superior a R$ 150 milhões em 2021
O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) iniciará 2022 com um circuito sobre boas práticas aeroagrícolas e toda a documentação que deve ser exigida das empresas aeroagrícolas para comprovar sua regularidade. O Sindicato e o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) devem formalizar um protocolo de intenções a ser submetido à Embrapa para a realização de cursos de aperfeiçoamento para aviação agrícola nas instalações da Estação Experimental de Terras Baixas (ETB), base experimental da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão/RS.
A ideia do Sindag é utilizar o conhecimento dos especialistas e pesquisadores nas lavouras de arroz, soja e outras culturas para ajudar na melhoria contínua de pilotos, agrônomos e técnicos agrícolas que atuam nas empresas. Os cursos serão voltados a produtores rurais e cooperativas contratantes de serviços de aviação.
“Promovemos uma discussão técnica sobre o setor, abordando os temas segurança alimentar, sustentabilidade na agricultura, proteção ambiental e controle de vetores e doenças”, disse o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira.
Conforme o secretário-executivo do Sindag, Gabriel Colle, a ação faz parte do esforço da entidade na valorização das empresas e na garantia da eficiência e segurança das operações em campo.
Na Embrapa, os representantes das instituições e empresas aproveitaram para conferir os preparativos da 32ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, que ocorrerá de 16 a 18 de fevereiro de 2022. “Estaremos novamente no espaço das Vitrines Tecnológicas e nossa ideia é confirmar até o evento a parceria de treinamento com a Embrapa”, destacou o secretário-executivo do Sindag, Gabriel Colle.
O encontro se realizou no dia 24 de novembro, na ETB. Gabriel Colle foi acompanhado pelos empresários e conselheiros do Ibravag, Alan Sejer Poulsen, e do Sindag, Nelson Peña. Pela Embrapa participaram o chefe-geral, Roberto Pedroso de Oliveira, o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, Enilton Coutinho, e o coordenador técnico da Estação Experimental Terras Baixas, André Andres. O Sindag também cumpriu agenda com o presidente do Sindicato Rural de Pelotas, Fernando Rechsteiner.
Conforme o Sindag, junto aos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Rio Grande do Sul tem a segunda maior frota aeroagrícola do País, contando com 421 aeronaves. Nesse ranking, o Estado está atrás apenas do Mato Grosso (que tem 550 aeronaves) e à frente de São Paulo (333), Goiás (299) e outras 21 unidades da Federação, onde está presente a tecnologia. Além disso, com cerca de 2,4 mil aeronaves operando em lavouras, o Brasil tem a segunda maior frota mundial, atrás apenas dos Estados Unidos e à frente de outras potências do setor como Argentina, México, Austrália, Canadá, Uruguai e Nova Zelândia.
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