Setor produtivo busca fomentar o agronegócio do arroz em Goiás

Encontro aconteceu na Embrapa Arroz e Feijão

18.09.2019 | 20:59 (UTC -3)
Rodrigo Peixoto

O desafio de construir caminhos para o desenvolvimento econômico sustentável do setor ligado à orizicultura goiana marcou o encontro na Embrapa Arroz e Feijão. Realizado nesta quarta, dia 18 de setembro, o recém-formado grupo de trabalho é composto por representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), além da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Até quatro décadas atrás, o arroz possuía relevância econômica importante na pauta de produtos agropecuários de Goiás. Porém, ao longo do tempo, a atividade orizicultora foi suplantada pelas commodities, que apresentaram melhores oportunidades de produção e de comercialização. Apesar disso, o Estado possui ainda um destacado parque industrial, importando o grão de outras localidades brasileiras para beneficiamento e distribuição.     

A fim de fomentar maneiras de trabalhar o agronegócio do arroz no território goiano, foi dado início a uma série de encontros que vão aprofundar vários temas de interesse para a atividade econômica. Na reunião de hoje (18/09), o Superintendente de Produção Rural Sustentável da Seapa, Donalvam Maia, introduziu o debate acerca de políticas governamentais voltadas à produção e tributação do grão. O assessor técnico da Faeg, Leonardo Machado, abordou os principais obstáculos apontados por agricultores em relação à cultura. Já o Presidente do Conselho Temático de Agronegócios da Fieg, Alfredo Luiz Correia, irá trazer as perspectivas do setor de beneficiamento do grão para os eventos futuros.

O analista da Embrapa Arroz e Feijão, Rodrigo Silva, apresentou as variedades que já estão no mercado, aquelas que são lançamento e os materiais que virão em breve, todos com padrão industrial de excelência, trazendo luz que não há falta de tecnologia para as lavouras, ou seja, não há falta de cultivares adaptadas aos sistemas de produção irrigado e de terras altas em Goiás. Outro analista da Embrapa Arroz e Feijão, Carlos Magri Ferreira, informou que, caso seja de interesse do grupo de trabalho, existem várias metodologias já empregadas em pesquisa para identificar gargalos prioritários da cadeia produtiva, assim como para avaliar os hábitos de consumo da população no que diz respeito ao arroz.              

A intenção dessas reuniões é encontrar interesses convergentes para uma atuação coesa, maximizando o aproveitamento de recursos e esforços, e conferindo ao segmento maior eficiência.


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