Semeadura do arroz no RS avança, mas região Central tem atrasos

A Fronteira Oeste lidera o avanço com 278.763 hectares plantados

29.11.2024 | 09:22 (UTC -3)
Revista Cultivar

A semeadura do arroz da safra 2024/25 no Rio Grande do Sul está perto de ser concluída. Segundo a 12ª parcial do levantamento realizado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), 93,36% da área estimada de 948.356 hectares já foi plantada. Restam 63 mil hectares (6,64%) para completar a semeadura no estado. A região Central é a mais atrasada devido a dificuldades causadas por chuvas frequentes e a necessidade de reorganização das áreas afetadas por enchentes anteriores.

Até o momento, foram semeados 885.352 hectares no estado. As regiões Fronteira Oeste, Campanha e Planície Costeira Externa estão próximas de alcançar 100% da área prevista. A Fronteira Oeste lidera o avanço com 278.763 hectares plantados, representando 99,01% dos 281.542 hectares projetados. Na Campanha, o índice é de 98,99%, com 130.422 hectares já semeados dos 131.740 previstos. A Planície Costeira Externa alcançou 98,54% da meta, com 97.947 hectares plantados.

Outras regiões apresentam avanços significativos. Na Planície Costeira Interna, foram semeados 136.297 hectares, o que equivale a 94,77% dos 143.825 hectares estimados. A Zona Sul, última região a iniciar o plantio, registra 158.248 hectares semeados, representando 95,34% dos 165.986 hectares previstos.

A região Central, contudo, é a que apresenta maior atraso. Até agora, foram semeados 83.675 hectares, correspondendo a 66,48% dos 125.860 hectares projetados. Essa região foi a mais impactada pela enchente de maio deste ano. De acordo com Luiz Fernando Siqueira, gerente da Extensão Rural (Dater) do Irga, a reorganização das áreas e as chuvas frequentes têm dificultado o avanço do plantio. Ele destaca que a semeadura na região Central pode ultrapassar o período ideal recomendado.

Siqueira explica que cinco regiões do Estado devem concluir o plantio na próxima semana. No entanto, as condições climáticas adversas continuam sendo um desafio para os produtores da região Central. A frequência das chuvas, mesmo com baixa intensidade, impede a preparação adequada das áreas para o plantio.

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