Semana da Citricultura aborda perfil e competitividade da citricultura paulista

​O penúltimo dia da 40ª Semana da Citricultura contou com três palestras do Fundecitrus

08.06.2018 | 20:59 (UTC -3)
Fundecitrus

O penúltimo dia da 40ª Semana da Citricultura contou com três palestras do Fundecitrus. O coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra (PES), Vinícius Trombin, falou sobre a produção estimada para a safra 2018/19 no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, que é de 288,29 milhões de caixas, e apresentou o perfil do parque, informações que, segundo Trombin, contribuem para a tomada de decisões e planejamento dos citricultores.

Em seguida, o gerente-geral Juliano Ayres apresentou comparativo entre as citriculturas de São Paulo e da Flórida (EUA), que sofre com altas taxas de greening, destacando a competitividade e produtividade crescente do parque paulista devido, principalmente, ao uso de mudas de qualidade, densidade de plantio, nutrição e irrigação e ao rigoroso manejo fitossanitário praticado.

O pesquisador Franklin Behlau encerrou o terceiro dia de palestras apresentando os resultados de uma pesquisa inédita sobre a eficiência das principais medidas de manejo do cancro cítrico: aplicações de cobre, uso de quebra-vento e controle do minador dos citros. De acordo com o  estudo, cobre e quebra-vento são as ações mais importantes e, em pomares destinados à indústria, que priorizam a alta produtividade, o quebra-vento tem menor contribuição em médio e longo prazos do que em pomares destinados à produção de frutos de mesa (os detalhes da pesquisa estão na Citricultor nº 45).

O último dia do evento (8/6) contará com um simpósio sobre a irrigação nos plantios de citros.

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