Selo sobre biocombustíveis será lançado na Esalq

13.01.2009 | 21:59 (UTC -3)

Os Correios colocaram em circulação, terça-feira (13/01), selo postal que exalta a liderança brasileira na produção dos combustíveis renováveis. O selo foi lançado simultaneamente em Brasília/DF, Montes Claros/MG, Porto Alegre/RS, Quixadá/CE, Ribeirão Preto/SP e Piracicaba/SP.

Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, enquanto no mundo a utilização de fontes renováveis de energia não passa de 13%, na matriz energética brasileira esse percentual é de 46%. A enorme extensão de terras agricultáveis, as condições climáticas favoráveis e a abundância de bacias hidrográficas são os fatores que auxiliam a posição de destaque do Brasil.

O selo apresenta uma personagem que abraça o planeta e, ao mesmo tempo, segura uma bomba fornecedora de combustível, da qual sai o óleo em forma de gota dourada. Essa gota é preciosa pela importância que representa para a humanidade. As cores verde, amarelo e azul associam-se à bandeira brasileira. O design ficou a cargo dos artistas Ariadne Decker e Meik, que utilizaram as técnicas de desenho e computação gráfica na elaboração da imagem. A tiragem é de 10.200.000 unidades, a R$ 1,00 cada. Os selos podem ser adquiridos nas agências ou

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O uso do etanol combustível no Brasil como aditivo da gasolina é uma realidade desde a década de 1920, tendo seu uso se tornado oficial a partir de um decreto de 1931. Entretanto, foi somente com o advento do Programa Nacional do Álcool – Proálcool – em 1975, que o País estabeleceu definitivamente a indústria do etanol combustível. Em 2009, o Proálcool completa 34 anos, acumulando resultados ambientais e energéticos extremamente significativos. Nesse período, o uso do etanol, em substituição à gasolina, promoveu uma economia de mais de 1,2 bilhões de barris de petróleo. Esse número, em termos energéticos, corresponde a cinco anos de consumo de gasolina no País. No mesmo período, a utilização do etanol como combustível, puro ou misturado à gasolina, evitou a emissão de mais de 800 milhões de toneladas de CO2, reduzindo em mais de 30% as emissões da frota veicular brasileira.

Caio Albuquerque

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