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Nas primeiras horas da manhã desta última terça-feira (16), os pavilhões do Centro de Eventos de Pelotas já começaram receber os participantes do Fórum Internacional O arroz na segurança alimentar que iniciou às 10h com o primeiro painel de uma série de dez que acontecerá até quinta-feira (18). Neste primeiro dia foram três painéis antes da abertura oficial que aconteceu às 19h com presença de diversas autoridades.
Dentro do tema Segurança Alimentar e Inovação, com moderação de Mário Pegorer, da Guacira Alimentos. O engenheiro químico e pesquisador da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), Gilberto Amato, e o diretor de Acesso Global da PATH, Peiman Milani, abordaram assuntos sobre Novas Tecnologias para Arroz Beneficiado. Amato falou sobre as qualidades e vantagens do arroz parboilizado, destacando o seu crescimento no país – nas últimas três décadas teve aumento variando entre 4% e 25%. Milani trouxe para a mesa o assunto Vencendo a Fome Oculta: a Contribuição do Arroz. "Segurança alimentar é o estado existente quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico e econômico a uma alimentação que seja suficiente, segura e nutritiva”, afirmou no encontro.
O segundo painel iniciou às 14h, com o tema Modernização Industrial e Ampliação de Oportunidades de Consumo de Arroz. Moderado por Eduardo Coradini, o painel teve a palestra de Moacir Elias, coordenador do Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade. "Estamos em um ponto de evolução muito bom, mas há o que corrigir. Na ciência há sempre uma lógica, a tecnologia é conjuntural. Para o produtor, o armazenista, o industrial e o comerciante, arroz é negócio. Para o consumidor, arroz é alimento. Ainda precisamos ajustar estes pontos", afirma Elias. Gilberto Amato, Cientec, e Ariano Magalhães, Embrapa, foram os debatedores deste painel.
Ainda na tarde desta terça-feira, o painel Arroz na Segurança Alimentar Nutricional falou sobre assuntos Segurança Alimentar e Nutricional Para o Abastecimento Mundial e a Importância do Arroz. A líder da equipe de Produção Vegetal e Divisão de Proteção – Dpto. de Defesa do Consumidor, Agricultura e Alimentação da Organização das Nações Unidas Caterina Batello participou do painel, de Roma, na Itália, através de videoconferência. O Coordenador Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome, ministro Milton Rondó falou sobre a necessidade da qualidade na alimentação para doação. Segundo aponta, 300 mil toneladas de alimentos foram distribuídas, sendo 13% feijão, 20% milho e 67% arroz. Até o momento, pela lei, foram atendidos 36 países e estima-se que com as doações brasileiras cerca de dois milhões de pessoas serão alimentadas por um ano.
O ministro falou sobre o processo de calamidade e de possibilidades de paralisar este crescimento: começando através do apelo de sistemas humanitários, passando pela avaliação do Governo, pela mobilização de equipes e de aquisição de material, até a distribuição deste material, chegando a um melhor monitoramento das localidades beneficiadas.
O último painel teve os debatedores Milton Miguel Montaña, do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do RS, Eduardo Safons Soares, DIPAI da Conab, e Clênio Pillon, Chefe Geral da Embrapa.
Divulgação
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