Segue plantio do trigo no RS

19.06.2009 | 20:59 (UTC -3)

As poucas e irregulares chuvas que ocorreram nos últimos períodos, são consideradas favoráveis para a cultura do trigo no Rio Grande do Sul, cujo plantio, embora atrasado, segue de forma tranquila.

De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, no último período, o percentual de área plantada aumentou 12% e alcançou 52% do previsto para esta safra. Na região de Santa Rosa, onde 80% da área prevista para o trigo já estão plantadas, as baixas temperaturas têm proporcionado boas condições para a germinação das sementes e o desenvolvimento inicial das lavouras.

No Planalto Médio, onde se concentra a maior área de canola do RS, com cerca de 17 mil hectares, o plantio já foi encerrado, apresentando bom stand de lavoura no momento, não sendo prejudicadas pelas formações de geadas da semana que passou. Já na Fronteira Noroeste e Missões, segunda maior intenção de área na implantação desta cultura, com cerca de 3,7 mil hectares, 57% já se encontra semeada e sem problemas sanitários ou de clima.

Para os grãos de verão, a semana não apresentou mudanças significativas em relação à comercialização da safra. Com exceção da soja, que teve uma desvalorização de 2,37% no preço médio da saca de 60kg, motivada mais por questões cambiais que por alteração no quadro da oferta e demanda, os demais grãos mantiveram o comportamento das últimas semanas.

Olerícolas e frutas

Favorecido pelo clima da região Serrana, o plantio da cultura do alho se intensifica nas propriedades. Nos galpões, os agricultores estão preparando os bulbilhos-semente, através da debulha, limpeza e tratamento fitossanitários. Entre a classe produtora, há consciência de que seja fortalecida a necessidade do uso de sementes provenientes de bulbos de maior calibre, mesmo que com isso aumente os custos de implantação da cultura, porém, com ganhos relevantes e compensadores na produtividade das lavouras.

Ainda na Serra, iniciou o transplante das variedades precoces de cebola nos locais menos frios, como no município de Ibiraiaras. Face às persistentes temperaturas baixas, as sementeiras apresentam lento crescimento e germinação, porém mantendo boa sanidade e excelente desenvolvimento radicular. Resta apenas, a área de semeadura direta a ser implantada, o que normalmente acontece em julho. Nas áreas em que receberão a cultivar tardia Crioula, estão sendo implementadas as práticas de controle de ervas e adubação orgânica. O preço médio ao produtor encontra-se estável em R$ 0,45/kg.

Citros – Na principal área de pomares de citros do Estado, o Vale do Caí, a colheita é plena. A ocorrência de baixas temperaturas reduziu o aparecimento da doença pinta-preta que vinha afetando as primeiras frutas colhidas da variedade Caí. A boa umidade do solo tem permitido o crescimento das frutas das variedades tardias, que ainda se encontram verdes, como é o caso das bergamotas variedades Montenegrina e Murcott e das laranjas variedades Céu Tardia e Valência, que se desenvolvem de forma satisfatória.

Adriane Bertoglio Rodrigues

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

51-2125-3104 /

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