Secretário de Meio Ambiente da Bahia sobrevoa bacias hidrográficas no Oeste

01.10.2012 | 20:59 (UTC -3)
Catarina Guedes

Em agenda no Oeste da Bahia, na última semana, onde assinou com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) a renovação Acordo de Cooperação Técnica para Execução do Plano Estadual de Adequação e Regularização dos Imóveis Rurais Localizados no Oeste da Bahia (Plano Oeste Sustentável-POS), o secretário do Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, foi a campo sobrevoar as bacias hidrográficas do Rio Branco e Platudinho. Estas bacias servirão de ponto de partida para um estudo que está sendo realizado pelo Instituto Icone Brasil, em parceria com a Aiba, no âmbito do POS. O objetivo do estudo é definir indicadores ambientais por bacia hidrográfica, alicerçados em quatro temas: uso da terra, solos, biodiversidade e água.

Spengler ficou impressionado com o grande volume de águas e a quantidade de rios e nascentes no trecho visitado no sobrevoo. Ele constatou que, nas duas bacias que servirão de piloto para o estudo, existe a possibilidade de formar corredores de biodiversidade, integrando reservas e APPs. “Nessas bacias, as margens e APPs estão bastante íntegras. Fora delas, vimos rios com deficiência maior, nos quais a ação de restauração terá de ser mais intensiva”, relata o secretário.

Intitulado “Desenvolvimento de um Modelo de Licenciamento e Regularização Ambiental de Propriedades Rurais por Bacia Hidrográfica para o Oeste da Bahia”, o estudo é apontado pelo secretário como um grande avanço do Plano Oeste Sustentável, que veio sob forma de aditivo, na renovação acordo na última terça-feira (25). “Ele permitirá a instituição de politicas de conservação de nascentes”, argumenta Spengler. Estes estudos serão desenvolvidos conjuntamente entre o Instituto Ícone Brasil, a ONG The Nature Conservancy (TNC), e a Aiba.

“Será possível chegar a uma nova modelagem para regularização ambiental das propriedades rurais, e o Cadastro Ambiental Rural (CAR) será um aliado nesse processo”, lembra o vice-presidente da Aiba, Sergio Pitt, que frisa a compatibilidade entre o cadastro que o POS vem formando com as informações geradas pelos produtores que aderiram ao plano, criado em 2009, e o CAR, institucionalizado no Novo Código Florestal Brasileiro, aprovado na semana passada.

Participam do Plano Oeste Sustentável, além da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e da Aiba, a Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri), o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), e o Instituto de Conservação Ambiental The Nature Conservancy (TNC).

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