Apesar de deter apenas 3% do território brasileiro, o Estado de São Paulo se destaca na produção agropecuária, sendo o segundo estado brasileiro com maior valor de produção dessa área, que chegou a US＄ 122,41 bilhões em 2021, valor 26,6% superior ao registrado em 2020. São Paulo é o maior produtor e exportador de laranja do mundo, além de maior produtor de cana-de-açúcar, ovos, amendoim, borracha natural e banana do país. Toda a relevância do agronegócio paulista não seria possível sem o trabalho diário dos agricultores rurais, que comemoram seu dia neste 28 de julho.
“O produtor rural tem a nobre missão, que é alimentar um mundo cada vez mais populoso, garantindo a saúde e a qualidade de vida das pessoas. Aqui em São Paulo, os produtores cumprem essa missão com maestria, produzindo e preservando o meio ambiente”, afirma Francisco Matturro, secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
O Estado de São Paulo conta com mais de 400 mil propriedades rurais, sendo que a maioria das propriedades é de pequeno e de médio porte. “Somos o estado com a agricultura mais diversificada do Brasil. Apesar de termos 3% do território, nosso agro tem grande participação no agronegócio nacional. 85% dos sucos produzidos no Brasil vêm de São Paulo, 74% dos produtos alimentícios diversos, 65% das plantas vivas e produtos de floricultura, 64% do complexo sucroalcooleiro, 57% dos produtos de origem vegetal, 52% dos animais vivos e 43% dos produtos oleaginosos, exceto soja. Nossos agricultores são grandes heróis e podem sempre contar com o apoio da Secretaria de Agricultura”, conta Matturro.
Neste último ano, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo intensificou ainda mais seus esforços para atender demandas históricas dos produtores rurais.
Um dos exemplos é o desenvolvimento do programa Rotas Rurais, realizado em conjunto com o Google. O objetivo é levar endereço digital a mais de dois milhões de pessoas que vivem no campo, até setembro de 2022. Atualmente, 393 municípios paulistas já tiveram suas estradas mapeadas. Por meio de inteligência e tecnologia, já mapeamos 192 mil propriedades e 46.693 quilômetros de estradas rurais.
Outra ação importante da Secretaria de Agricultura em benefício dos produtores rurais é o programa Segurança no Campo, que em sua primeira fase já entregou 550 viaturas 4x4, equipadas e exclusivas para patrulha rural aos municípios paulistas, por meio de convênios com as prefeituras municipais.
Para melhorar a condição das estradas rurais paulistas, a Secretaria de Agricultura realiza o programa Melhor Caminho, que só nesse último ano está recuperando 5 mil quilômetros de estradas rurais. “Com o Melhor Caminho estamos perenizando nossas estradas rurais com o que existe de mais moderno na área, para melhorar o escoamento da nossa produção agropecuária, reduzindo os gastos dos produtores na manutenção dos veículos e na perda daquilo que foi produzido”, afirma o secretário.
Com foco nos pequenos produtores artesanais, Governo do Estado de São Paulo, por exemplo, aprovou a Lei dos Produtos Artesanais do Agro, em 2021. “Essa lei possibilita que os produtores de queijo, produtos oriundos de abelha mel e charcutaria (embutidos) saiam da clandestinidade e disponibilizem produtos de alta qualidade para nossa população. Muitos desses produtos foram premiados no exterior, mas o produtor precisava escondê-los por conta de uma legislação atrasada”, comemora Matturro.
Outro ponto importante foi a adesão de São Paulo ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISB). “Destacamos também o Cadastro Ambiental Rural (CAR). São Paulo lidera o processamento e análise do CAR das suas propriedades rurais. Hoje, temos 100% dos cadastros processados. A regularização ambiental é muito importante para os nossos agricultores”, comemora Matturro.
Desde o ano passado, a Secretaria de Agricultura reativou as Câmaras Setoriais e criou outras; auxiliou mais de 1.600 produtores rurais por meio do programa PAA-Cesta Verde, que comprou produtos desses agricultores; e entregou a milhares de famílias em situação de vulnerabilidade. Ao todo, mais R＄ 10 milhões foram investidos para a compra de cinco toneladas de alimentos, que se transformaram em 455 mil cestas.
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