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A seca que predomina no sertão de Pernambuco vem prejudicando diversas lavouras. Uma das mais afetadas é a uva, principal cultura do estado, e que sofre com a falta de chuvas. “A água é essencial para o desenvolvimento das plantações porque é responsável por todo o transporte de nutrientes. A ausência dela afeta diretamente no enchimento de baga, diâmetro e também na qualidade do solo”, afirma Alana Nunes Goes, engenheira agrônoma da Cooperativa Agrícola Nova Aliança.
O clima ideal para o bom andamento das lavouras no sertão de Pernambuco deve ter temperatura em torno de 24°C e chuvas bem distribuídas. “Se tivermos precipitações altas, por exemplo, e a planta estiver no período de floração, pode acontecer o abortamento das flores e a produtividade vai diminuir”, explica.
Para a especialista, uma das saídas para os agricultores minimizarem um pouco o prejuízo da falta de chuvas, é trabalhar com variedades mais tolerantes a secas. “O estado está em uma região que não possui chuvas bem definidas. Por conta disso, indicamos apostar em plantas desenvolvidas com cruzamento genético”, diz.
De acordo com a meteorologista da Climatempo, Josélia Pegorim, a última semana de março será marcada por um grande aumento de instabilidade sobre o Nordeste do Brasil. O ar úmido e a chuva devem se espalhar até sobre as áreas secas do interior de Pernambuco, sobre Alagoas, Sergipe e norte da Bahia, regiões que ainda estão muito secas.
Para os próximos dias, a previsão é de muita chuva. Serão pancadas frequentes e fortes. Até o dia 02 de Abril, algumas áreas do sertão de Pernambuco podem acumular valores que podem passar os 100 milímetros.
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