Fendt lança colheitadeira Ideal 25 na Agrishow 2025
Novo modelo promete elevar a eficiência no campo com inovações adaptadas à agricultura tropical
A última atualização do Monitor de Secas revela que, entre fevereiro e março de 2025, o fenômeno se intensificou nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, enquanto apresentou abrandamento no Norte e Centro-Oeste do país. Apesar da intensificação da seca em várias localidades, a área total afetada caiu de 6,36 milhões para 5,59 milhões de km², o equivalente a 66% do território nacional.
O levantamento mostra que a seca aumentou em 15 unidades da Federação, incluindo Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná. Em contrapartida, houve redução na área afetada em 10 estados, como Amazonas, Rondônia, Ceará e Mato Grosso. Outros 12 estados mantiveram estabilidade. Amapá e Pará permaneceram livres do fenômeno em março.
O Sudeste teve seca registrada em 100% de sua área, mas com menor severidade em comparação com outras regiões. Já o Sul apresentou o cenário mais preocupante, com 22% de seu território sob seca grave. O Rio Grande do Sul lidera a pior condição do país, com 41% de seu território com seca grave — maior índice desde junho de 2023.
Entre os estados mais afetados em extensão, destacam-se Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul. No total, oito unidades da Federação registraram seca em todo o território: Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A intensificação da seca ocorre mesmo com registros de chuvas acima da média em alguns estados, como o Pará. O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura