Divulgadas cooperativas que receberão recursos para capacitação
Com o objetivo de fortalecer e incentivar a produção sustentável da agricultura familiar, o superintendente da Agricultura Familiar da Secretaria da Agricultura (Seagri), Wilson Dias, apresentou, durante a Oficina Estadual do Programa de Educação Ambiental na Agricultura Familiar, o cenário das regiões que estão aptas a receber o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF), na Bahia. O evento foi promovido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), na manhã desta quinta-feira (6), no Hotel Vilamar, em Salvador.
O PEAAF é um programa de educação ambiental, que tem o objetivo de promover a agroecologia, contribuindo para a sustentabilidade da economia rural. As ações propostas incluem a capacitação de técnicos da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), apoio a prefeituras municipais no desenvolvimento de programas de preservação ambiental e o pagamento aos agricultores familiares por serviços ambientais. “A Bahia é o estado com o maior número de agricultores familiares do país e com a implantação do programa, passará a potencializar os sistemas produtivos com menor uso de insumos como fertilizantes e agrotóxicos, encaixando-se nos padrões de preservação ambiental”, destacou Wilson Dias.
Segundo Dias, a produção do Cacau no sistema Cabruca e de caprinos e ovinos nas comunidades de fundo de pasto, são exemplos de atividades a serem inseridas no programa. “Nós destacamos algumas experiências no Estado, como os 540 mil hectares de cacau plantados pelo sistema cabruca, no Sul, Extremo Sul e no Médio Rio de Contas, onde o agricultor planta o cacau dentro da floresta. Outro exemplo é a produção de caprinos e ovinos em fundo de pasto, realizado por produtores da caatinga, que mantém toda vegetação natural”, afirmou.
O programa incentivará também a produção ecológica. “No bioma Mata Atlântica, onde é desenvolvido o plantio do cacau pelo sistema cabruca, o produtor poderá receber pelos serviços de preservação de matas, assim como no sistema pastejo de caprinos, na caatinga” explicou Wilson Dias.
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