Financiamento da produção aumentou 14% em relação ao semestre anterior
Somente nos últimos seis meses os produtores rurais tomaram R$ 87,9 bilhões junto às instituições financeiras
O Santander Brasil acredita que 2019 será mais um ano de safra recorde de grãos, com ótimas margens para o produtor rural. “No ano passado, começamos a safra com uma janela ruim de plantio. Nesse ano, ao contrário, iniciaremos dentro da janela. Além disso, as margens dos produtores estão boas e continuarão robustas, mesmo com um custo de frete relativamente alto”, explica Paulo César Bertolane, superintendente executivo de Agronegócios do Banco.
Com boas perspectivas, o Santander Brasil segue na ampliação do atendimento ao setor. Depois de inaugurar, em dois anos, 22 Lojas Agro, pretende abrir entre 10 e 20 espaços de negócios somente em 2019. “Três delas já se transformaram em agências tradicionais - Campo Novo do Parecis (MT), Vilhena (RO) e Alta Floresta (MT), ajudando no movimento de expansão do Banco no País”, informa o executivo. As cidades contempladas até o momento foram Cristalina (GO), Naviraí (MS), Posse (GO), Campo Novo do Parecis (MT), Canarana (MT), Paragominas (PA), Balsas (MA), Primavera do Leste (MT), Unaí (MG), Maracaju (MS), Redenção (PA), Alta Floresta (MT), Mineiros (GO), Nova Mutum (MT), Vilhena (RO), Chapadão do Sul (MS), São Gabriel D’Oeste (MS), Cianorte (PR), Cáceres (MT), Juara (MT), Gurupi (TO) e Pato Branco (PR) – essa com inauguração prevista para fevereiro.
Desde 2016, o Santander vem reforçando a estrutura de atendimento ao setor. A carteira de crédito ampliada (que considera Recursos Obrigatórios e Livres, BNDES, Funcafé e os títulos CPR e CDCA) do Banco teve um aumento de 145% entre dezembro de 2015 e outubro de 2018, passando de R$ 6,401 bilhões para chegando a R$ 15,686 bilhões, conforme dados da Febraban. Somente em 2017, quando o montante atingiu R$ 13,03 bilhões, o crescimento foi de 42% ante 2016.
O Santander, pela primeira vez, teve o maior volume de recursos entre os bancos públicos e privados para as linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Para a safra 2018/19, o governo disponibilizou cerca de R$ 338,6 milhões – quase 7% do total - para que o Santander ofereça o crédito a produtores e processadores nacionais de café.
O Banco também possui, em parceria com a Bunge e a The Nature Conservancy (TNC), uma linha de financiamento de US$ 50 milhões para promover a expansão do plantio de soja em áreas sem desmatamento ou conversão da vegetação nativa. São empréstimos a longo prazo aos produtores que se comprometerem a cumprir esta abordagem no Cerrado, a maior região exportadora da oleaginosa do Brasil.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura