Fórum Abisolo: preço real da cesta básica caiu um terço em 15 anos
De janeiro a março deste ano, o agronegócio paulista apresentou exportações decrescentes em 10,4% comparadas ao mesmo período de 2008, atingindo US$3,10 bilhões, enquanto as importações recuaram 19,2%, somando US$1,39 bilhão, com saldo de US$1,71 bilhão que, embora positivo, foi 1,7% menor do que o do primeiro trimestre de 2008.
Em função disso, há que se destacar que as importações paulistas nos demais setores - tirando o agronegócio - somaram US$ 10,46 bilhões, para exportações de US$ 5,96 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$ 4,50 bilhões. Assim, conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho dos agronegócios estaduais.
No panorama brasileiro para esse mesmo período, as exportações do agronegócio também caíram em 10,7% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$ 13,22 bilhões (42,4% do total). Já as importações do setor recuaram 26,5%, somando US$ 3,93 bilhões (14% do total). O superávit foi US$ 9,29 bilhões, 1,8% inferior ao do primeiro trimestre do ano anterior. Portanto, o desempenho do agronegócio sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 17,96 bilhões e importações de US$ 24,24 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 6,28 bilhões.
Os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações paulistas do setor, no período analisado, foram cana e sacarídeas (US$ 977,79 milhões), bovídeos/bovinos (US$ 491,20 milhões), frutas (US$ 465,41 milhões), produtos florestais (US$ 373,09 milhões) e agronegócios especiais (US$ 207,21 milhões). Esses cinco agregados representam 81,1% das vendas externas setoriais paulistas.
O estudo completo está disponível no site do IEA -
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Euzi Dognani/ Adriana Rota/ Nara Guimarães
Assessoria de Comunicação
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