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Houve quebra na safra de soja tardia em Minas Gerais. Ao avaliar o panorama produtivo nas regiões alto Paranaíba, noroeste e Triângulo, a Comissão Técnica de Grãos da FAEMG concluiu ontem que todas as regiões sofreram queda de produtividade entre 20% e 30%. A constatação ainda não está retratada nas estimativas de safra do governo federal, cujos números atuais anunciam uma produção mineira muito próxima ao recorde registrado o ano passado, quando as condições climáticas eram mais favoráveis.
O presidente da Comissão, Claudionor Morais, diz que, a princípio, as perdas foram atribuídas a dois veranicos durante o ciclo produtivo: um no início do plantio e outro ocorrido em janeiro, mas que uma análise mais profunda está em andamento: “Ainda estamos compilando os dados das regiões avaliadas para termos um diagnóstico mais preciso. Mas, a primeira impressão é que o clima foi um dos fatores fundamentais para a quebra da safra, uma vez que a produtividade da soja precoce não apresentou alteração”.
A Comissão se reuniu ontem pela primeira vez este ano, após passar por uma reestruturação. O encontro teve como principal pauta a análise das principais regiões produtivas do estado, para embasar a elaboração do planejamento dos trabalhos para a próxima safra. Os participantes também avaliaram a instituição do Vazio Sanitário do Feijão no noroeste mineiro: “Discutimos a importância da medida e decidimos acompanhar sua implementação. Nossa intenção é avaliar os resultados e, se forem bem-sucedidos, solicitar a extensão do vazio sanitário para as demais regiões produtoras do estado”. A próxima reunião da Comissão foi agendada para setembro, quando serão discutidas as ações necessárias para o sucesso da safra 2013/2014.
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