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A safra 2025/26 de soja avança sob alerta. Técnicos e redes de monitoramento registram aumento na severidade de Cercospora spp. em áreas do Sul e do Cerrado. O avanço aparece associado à combinação de calor intenso, alta umidade em períodos pontuais e estresse hídrico em janelas curtas, condições que favorecem a manutenção do inóculo e aceleram os sintomas.
Segundo Marcelo Gimenes (na foto), gerente de fungicidas da Adama, o comportamento mais agressivo observado nas últimas safras amplia a importância das estratégias adotadas desde o início do ciclo.
“A cercospora deixou de se restringir ao final do ciclo. Em muitas áreas, surge cedo, reduz a capacidade fotossintética e compromete diretamente o potencial produtivo. A prevenção ganha papel decisivo, especialmente em ambientes com oscilações climáticas e histórico de pressão de doenças”, afirma.
O cenário exige atenção redobrada em lavouras em que cercospora e mancha-alvo ocorrem simultaneamente. Consultorias técnicas e redes de monitoramento relatam aumento dessa convivência no Sul e no Cerrado.
“Com as duas doenças avançando em paralelo, o produtor perde capacidade de recuperação foliar. Torna-se fundamental adotar ferramentas com amplo espectro de controle e bom residual, evitando brechas para a evolução dos sintomas”, destaca Gimenes.
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