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A previsão para 2010 é de que a safra de pimenta do reino renda em torno de R$ 45,5 milhões para o Espírito Santo, segundo maior produtor da especiaria no Brasil. O Estado produz todos os anos, de sete a oito mil toneladas do produto, o que corresponde a, aproximadamente, 15% da produção nacional, de acordo com dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) em São Mateus.
O município é o principal produtor da pimenta do reino, respondendo por 70% da produção capixaba. Outras localidades que tem expressividade na cultura são Jaguaré, Nova Venécia e Linhares.
Segundo o engenheiro agrônomo do Incaper de São Mateus, Welington Secundino, o Espírito Santo exporta pimenta do reino para todo o Brasil, além de Argentina, Europa e Estados Unidos. “A nível estadual, apesar de ocupar uma pequena área de plantio (em torno de 2,6 mil hectares em todo o Estado), a pimenta do reino está sempre entre as primeiras no mercado de exportação de commodities, às vezes superando atividades que ocupam grandes áreas e são bem tradicionais como pecuária, cacau e fruticultura”, comenta Welington.
Produção capixaba
A produção de pimenta do reino hoje, no Espírito Santo, é considerada vantajosa. O custo operacional gira em torno de R$ 1,80 por quilo de pimenta seca. Enquanto isso, o valor de comercialização da especiaria é cotado a R$ 5,80 por quilo.
A queda na produção é o fator influenciador na alta do preço da pimenta do reino, que em anos anteriores já chegou a ser vendida a R$ 3. A cultura tem enfrentado altos índices de mortalidade, devido à doença fusariose, que ataca plantações mundialmente. No Espírito Santo, os plantios a partir de três anos já apresentam sintomas da fusariose. Entre seis e sete anos é possível verificar uma redução de 60% nas plantas, mortas pela enfermidade.
“A pimenta do reino é uma cultura como qualquer outra, tem seus altos e baixos. Hoje, ela está em alta e o preço está relativamente bom. Apesar da mortalidade pela fusariose, a pimenta do reino não enfrenta ataques de pragas, e por isso, ela não deixa de ser uma cultura lucrativa”, comenta o produtor da espécie em São Mateus, Eliseu Bonomo.
Mais informações: Faes – (27) 3185 9230
Marcelle Desteffani
Iá! Comunicação
(27) 3314 5909
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