Safra de cana-de-açúcar na região Norte e Nordeste deve bater recorde em 2022/2023

Dados da NovaBio indicam aumento na produção de açúcar e etanol e estoque físico maior do que no período anterior

31.03.2023 | 13:19 (UTC -3)
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Foto: José Roberto Miranda, Embrapa
Foto: José Roberto Miranda, Embrapa

Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio) divulgou recentemente dados sobre a safra 2022/2023 de cana-de-açúcar nas regiões Norte e Nordeste do país. De acordo com a entidade, até o final da primeira quinzena de março, o processamento de cana-de-açúcar chegou a 55,97 milhões de toneladas, um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período do ciclo 2021/2022.

Apesar das chuvas intensas em fevereiro e março terem retardado o calendário de moagem na região Norte e Nordeste, a safra se estenderá no mês de abril e deverá fechar o ciclo atual com a produção recorde de mais de 58 milhões de toneladas, um volume que supera em 8% os números do período 2021/2022, segundo o presidente-executivo da NovaBio, Renato Cunha.

No que se refere à produção de açúcar, até o último dia 15 de março, a produção atingiu 3,07 milhões de toneladas, um aumento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2022. No final desta safra, a fabricação do produto deverá atingir 3,19 milhões de toneladas, um volume 10,4% superior ao produzido em 2021/2022.

A produção total de etanol, somando-se o anidro e o hidratado, apresentou uma elevação de 2,2% na primeira quinzena de março, com a produção de 2,15 bilhões de litros, ante 2,10 bilhões de litros no mesmo período da safra anterior. Ao final da moagem atual, a produção do biocombustível deve ser de aproximadamente 2,34 bilhões de litros, um volume 8,4% superior aos 2,16 bilhões de litros verificados na safra passada.

O destaque da produção de etanol até o fim da primeira quinzena deste mês foi para o anidro, que atingiu 1,17 bilhão de litros, um aumento de 14,7% em relação ao observado em 15 de março de 2022, quando foram entregues 1,02 bilhão de litros. Já em relação ao etanol hidratado, houve uma queda de 10,2%, com 975 milhões de litros produzidos até a primeira quinzena de março deste ano, face 1,08 bilhão de litros fabricados até o mesmo período do ano passado. Por outro lado, o estoque físico do produto avançou 5,53%, com mais de 137 milhões de litros armazenados, contra 130 milhões de litros registrados no mesmo período da moagem anterior.

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