Otimismo marca discursos no primeiro dia do Congresso Andav
Especialistas e autoridades falaram sobre o cenário atual e traçaram perspectivas de crescimento de pelo menos 10% para a próxima safra
O Brasil deverá produzir 684,77 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2016/2017. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira (27) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os números representam um crescimento de 2,9% em relação à safra anterior. O país é o maior produtor mundial de cana.
A produção de açúcar deverá atingir 39,96 milhões de toneladas, 19,3% superior à safra 2015/16, em consequência de preços mais rentáveis. Já o etanol deve se manter acima de 27,8 bilhões de litros, redução de 8,5%, em razão da opção do setor produtivo pelo açúcar.
A produção de etanol anidro, utilizada na mistura com a gasolina, deverá ter aumento de 2,5%, alcançando 11,49 bilhões de litros. O etanol hidratado poderá atingir 16,38 bilhões de litros, redução de 14,9% ou 2,87 bilhões de litros, resultado do menor consumo desse combustível.
Área estimada
A estimativa de área a ser colhida foi avaliada em 8,97 milhões de hectares, o que representa um aumento de 3,7% na comparação com a safra anterior. O incremento de mais 318,4 mil hectares é resultado da cana bisada do ciclo 2015/16.
A cana bisada é aquela que não foi colhida em uma temporada, ficando para o período seguinte. Isso pode ocorrer, por exemplo, por motivos climáticos, e o agricultor opta por fazer a colheita posteriormente.
Também contribuíram para o aumento da área a expansão de algumas unidades de produção e a reativação de outra em São Paulo. Se confirmada, será a segunda maior área colhida no Brasil.
Os números estão no segundo levantamento da safra 2016/2017 de cana-de-açúcar.
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