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A população do sul do Espírito Santo está preocupada com o aparecimento de uma superpopulação de capivaras nas margens dos rios. Esses animais são uns dos principais hospedeiros do "carrapato-estrela", que pode infectar o homem com a febre maculosa.
Segundo o assessor do Sindicato Rural de Cachoeiro de Itapemirim, Wesley Mendes, com o aumento da população da capivara, a região percebe prejuízos nas lavouras, já que os animais comem parte das plantações. Há também dificuldade no controle do carrapato no rebanho. “Os carrapatos das capivaras acabam atingindo também o rebanho, o que coloca o gado e a saúde pública em risco. As autoridades deveriam tomar alguma providência”.
Este ano, foi verificado um caso de febre maculosa no Espírito Santo. Em 2009, duas pessoas foram infectadas pela doença, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Segundo o analista ambiental do Ibama, Vinícius de Seixas Queiroz, se as capivaras causam problemas à agropecuária ou à saúde pública, cabe aos órgãos ligados a esses segmentos o controle dos animais, desde que autorizados pelo instituto. Pessoas físicas ou jurídicas também podem realizar o procedimento com autorização.
Quando consultado sobre a situação, o Idaf informou que somente o Ibama poderia responder a respeito do assunto.
Mais informações: Faes – (27) 3185 9230
Marcelle Desteffani
Iá! Comunicação
(27) 3314 5909
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