Representantes de países africanos participam de Dia de Campo sobre algodão em Minas Gerais

Evento demonstrou tecnologias para a produção de algodão utilizadas por produtores no Norte do Estado brasileiro

04.07.2024 | 15:27 (UTC -3)
Mariana Vilela Penaforte de Assis
Foto: divulgação
Foto: divulgação

Representantes de sete países africanos participaram nesta semana de um dia de campo sobre tecnologias para a produção de algodão utilizadas por agricultores do Norte de Minas. As atividades aconteceram no Campo Experimental Gorutuba da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em Nova Porteirinha.

No dia de campo, exclusivo para a delegação de países africanos, os pesquisadores da Epamig Maurício Mendes, João Batista Ribeiro Silva Reis, Antônio Cláudio Ferreira da Costa e Alniusa Maria de Jesus abordaram, respectivamente, os temas Parâmetros fitotécnicos do algodoeiro; Irrigação; Manejo integrado de insetos-pragas, e nematoides fitoparasitas da cultura do algodoeiro. E profissionais da Emater-MG falaram sobre a Implantação de uma Unidade Técnico Demonstrativa e sobre aplicação segura de defensivos.

O evento faz parte de um acordo firmado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), para Fortalecimento do Setor Algodoeiro no Zimbábue. A Epamig é parceira técnica do Projeto, que conta também com a participação da Emater- MG e do Instituto de Pesquisa do Algodão do Zimbábue (CRI). A Missão de Cooperação para Fortalecimento do Setor Algodoeiro no Zimbábue, iniciada em 2018, prevê a avaliação de novas variedades e o intercâmbio e a difusão de tecnologias para cultura entre os dois países. As últimas visitas envolveram produtores e técnicos da Zâmbia. Desta vez também participaram representantes do Mali, Senegal, Camarões, Benin e Etiópia.

“O Projeto Cotton Zimbabwe está previsto para ser finalizado em julho de 2025 e um novo projeto, que inclui o Acordo de Cooperação Internacional assinado recentemente entre Brasil e Zâmbia, tem previsão para ser iniciado em de outubro de 2024”, conta o pesquisador da Epamig, João Batista Ribeiro Silva Reis, que integra o projeto junto com Maurício Mendes, também pesquisador da Epamig. A Cooperação também inclui visitas de pesquisadores e técnicos brasileiros aos países africanos.

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