Projeto DuPont Escola é realizado no município mineiro de Formoso
A ampliação em cinco mil caixas do limite individual para entrega de laranja nos leilões de Prêmio de Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) foi discutida hoje, em Brasília, em reunião extraordinária da Câmara Setorial da Citricultura. Se aceita, o limite passará de 15 mil para 20 mil caixas de 40,8 quilos.
Para o presidente da câmara e representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) no colegiado, Marco Antônio dos Santos, a medida garantirá o escoamento da produção nacional.
Metade da safra foi colhida e os preços estão baixos. As propostas serão encaminhadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A safra deste ano é estimada em 300 milhões de caixas.
Até agora, o interesse nos leilões de Pepro tem sido limitado. Menos de 60% dos contratos ofertados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foram vendidos nos últimos leilões, fato que compromete a meta do governo de apoiar a comercialização de laranja, num momento de desaquecimento do mercado internacional para o suco.
As regras em vigor permitem a participação de produtores rurais ou cooperativas nos leilões de Pepro. Para poderem receber o prêmio, os arrematantes do leilão deverão comprovar a venda e o escoamento da laranja exclusivamente para indústrias de processamento.
Outra proposta defendida pela CNA na reunião foi a inclusão dos “packing houses” (galpões destinados a embalar e encaixotar os produtos) nos leilões. Mas o governo sinalizou que não será possível fazer esta alteração. As “packing houses” são importantes no processo de escoamento da produção, pois colhem os frutos, vendendo-os in natura.
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