Docente é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências
A receita cambial relativa às exportações brasileiras de café no mês de novembro deste ano (US$ 594,594 milhões) foi 55,1% superior à registrada no mesmo período em 2013 (US$ 383,405 bilhão), representando um acréscimo de US$ 211,189 milhões. O volume, por sua vez, apresentou um aumento de 11,7% na mesma base comparativa. Foram exportadas 3.015.194 sacas (verde, torrado & moído e solúvel), contra 2.699.059 em novembro do ano passado. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
O material destaca também os resultados acumulados (julho a novembro) do ano-safra 2014/2015. Houve incremento de 48,8% na receita cambial e de 14,2% no volume do produto exportado em relação aos mesmos meses na safra 2013/2014. A receita fechou em US$ 3,020 bilhões e o volume exportado foi de 15.471.629 sacas.
Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé, comenta que “os dados praticamente confirmam a expectativa de que o ano calendário se encerre com o recorde 36 milhões de sacas exportadas pelo Brasil já que nos últimos onze meses as exportações tiveram um salto de 28,665 milhões para 33,056 milhões de sacas, com destaque para os embarques de robusta, que tiveram uma alta de 135%. Isso representa um crescimento de 15,3% no volume exportado, se comparado ao mesmo período em 2013. A receita também ficou dentro do esperado e passou de US$ 4,8 bilhões para US$ 5,920 bilhões de dólares, ou seja, um aumento de US$ 1,126 bilhão (23,5%) – no acumulado dos últimos doze meses (Dez. 13 a Nov.14) ela fechou em US$ 6,346 bilhões. Os embarques de cafés arábicas, no acumulado até novembro de 2014, subiram de 24,198 milhões para 26,925 milhões de sacas e os de conillon de 1,220 milhões para 2,984 milhões sacas. ”
De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 81,5% das vendas do país no período de janeiro a novembro, o solúvel por 9,4%, o robusta por 9,0% e o torrado & moído por 0,1% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 22,6% nas exportações em termos de volume e de 29,0% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que no acumulado de janeiro a novembro de 2014 a Europa foi o principal mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 55% do total embarcado do produto, enquanto América do Norte adquiriu 25% do total de sacas exportadas, Ásia 15%, América do Sul 3%, África 1%, América Central 1% e Oceania, 1%.
Segundo o Balanço das Exportações, até o mês de novembro a lista de países importadores em 2014 segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 6.653.404 sacas (20% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 6.194.830 sacas (19% do total). A Bélgica ocupou a terceira colocação, importando 2.617.005 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Itália, com 2.553.941 sacas (8% do total) e, no quinto lugar, o Japão (7%), com 2.311.819 sacas.
Os embarques de café até novembro deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de Santos, de onde foram escoados 78,9% do total de café exportado (26.070.591 sacas), pelos portos do Rio de Janeiro, que embarcaram 15,0% do total (4.963.894 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde saíram 3,2% do total (1.058.858 sacas).
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