Promip aposta no controle biológico do ácaro rajado em tomateiro

Macromip Max oferece uma solução para eliminar as pragas

12.12.2016 | 21:59 (UTC -3)
Renan Fantinato

A

, empresa especializada em produtos biológicos e manejo integrado de pragas, anuncia uma solução no combate do ácaro rajado em plantações de tomate. Trata-se do Macromip Max, que contém o ácaro predador

, altamente especializado em encontrar e matar o ácaro rajado.

O grande diferencial do Phytoselius macropilis são suas características anatômicas. Com uma estrutura corporal eficiente para se locomover nas folhas do tomateiro, ele é capaz de alcançar a praga em qualquer região da folha. Dessa forma, existe um controle ativo, ou seja, o ácaro vai ao encontro dela para eliminá-la.

O Phytoselius macropilis ainda traz outras vantagens - ele se alimenta exclusivamente do ácaro rajado, elimina a praga em todas as suas fases de desenvolvimento, é capaz de predar entre 30 e 40 ovos ou ninfas por dia e não elimina resíduos, o que permite que ele seja aplicado mesmo em épocas de colheita, sem prejuízos ao consumidor final.

O controle do rajado em tomateiro é extremamente complexo. O uso de defensivos químicos para este fim tem baixa eficácia por conta da alta incidência de populações resistentes, fruto de décadas de uso indiscriminado de defensivos. Além disso, há uma pressão cada vez maior da sociedade por uma agricultura mais limpa e sustentável. Assim, o controle biológico por meio do uso de inimigos naturais surge como uma opção relevante.

“Devido ao uso excessivo de acaricidas químicos, o ácaro rajado tornou-se resistente a diversas moléculas, o que dificulta o controle de pragas no cultivo de tomate. Neste sentido, o Macromip Max pode revolucionar o setor e melhorar a produtividade dos agricultores”, comenta Marcelo Poletti, CEO da Promip.

Até pouco tempo, o ácaro rajado era considerado uma praga secundária na cultura do tomateiro. Porém, hoje sua ocorrência tem causado perdas econômicas significativas em algumas regiões produtoras de tomate. Ao se alimentar do conteúdo celular, essa praga causa o aparecimento de manchas cloróticas que prejudicam a fotossíntese e a produção, podendo causar inclusive a morte da planta. Estima-se que, no cultivo de tomates, a perda causada por ele varia de 5% a 30% da plantação.

“Há anos o Macromip Max vem sendo comercializado pela Promip levando aos produtores um controle rápido e eficiente do ácaro rajado nas mais diversas culturas, como ornamentais, cultivos extensivos e hortaliças. Agora, a solução pode ser aplicada também ao tomate, o que irá revolucionar a produção do agricultor, aumentando a produtividade e atendendo ao desejo por uma agricultura mais sustentável”, finaliza Poletti.

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