Rede de ensaios avalia eficiência de fungicidas para mancha-alvo em soja
Na safra 2019/2020 foram avaliadas novas formulações de fungicidas em fase de registro para o controle da mancha-alvo na cultura da soja
Técnicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizaram, na segunda (6), um levantamento de custos de produção do café conilon no município de Jaguaré, no Espírito Santo. A coleta de dados faz parte do Projeto Campo Futuro.
O encontro foi realizado por videoconferência, medida de segurança para evitar o contágio do coronavírus (Covid-19) e contou com a participação de produtores rurais, além do apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (Faese) e do Sindicato Rural de Jaguaré.
Dados preliminares do painel apontaram uma propriedade modal com área produtiva de 20 hectares, irrigada e semimecanizada. A produtividade média da região, nos últimos 4 anos, é de 65 sacas de café por hectare.
Durante o levantamento, foi constatado o aumento dos custos com irrigação e insumos em relação ao ano passado. Na última safra os insumos tiveram participação de 30% no Custo Operacional Efetivo (COE) e neste ano o percentual subiu para 35%.
De acordo com a assessora técnica da CNA, Raquel Miranda, apesar dos maiores gastos com insumos, a valorização da saca do café conilon foi superior ao aumento dos custos. “Na safra anterior a saca de 60 quilos do tipo 7/8 foi negociada a R$ 250,00. Já na safra atual, o café da mesma qualidade é negociado a R$ 312,00, consequência do fortalecimento da taxa de câmbio frente ao real”.
Segundo Miranda, os dados preliminares indicam que o produtor obteve margem positiva no curto prazo. Entretanto, no longo prazo, ele ainda não consegue cobrir os custos com oportunidade de uso da terra e de capital.
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