Projeto avalia qualidade sanitária da castanha-do-brasil

20.03.2009 | 20:59 (UTC -3)

O País poderá analisar as condições da castanha-do-brasil para comercialização seguindo os limites estabelecidos pelo mercado nacional e por outros países. O estudo foi feito pelo Projeto Conforcast que desenvolve, desde 2006, métodos de avaliação para identificar os níveis de contaminação de aflatoxina, causada por fungos que atacam a castanha.

O Conforcast é executado e coordenado pelo Laboratório Nacional Agropecuário de Minas Gerais (Lanagro/MG), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em cooperação técnica com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA, sigla em inglês). O objetivo é estabelecer um controle rigoroso em relação aos níveis de toxinas nos alimentos, especialmente, a aflatoxina. A partir das informações avaliadas pelo projeto, as autoridades sanitárias do país exportador ou importador podem identificar o risco ao adquirir um lote do produto.

De acordo com diretor de programas da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Odilson Ribeiro, o projeto é fundamental para mostrar o nível de segurança para o consumidor de castanha-do-brasil.

A coordenadora técnica do Lanagro/MG, Eugênia Vargas, ressalta que agora o Brasil é capaz de avaliar a conformidade da castanha-do-brasil, quanto à contaminação por aflatoxinas. “A análise pode ser feita por amostragens adequadas aos métodos exigidos pelas autoridades competentes”.

Aflatoxina - A substância tóxica é produzida por fungos (

/

) e pode causar problemas hepáticos. O fungo se desenvolve naturalmente durante o ciclo produtivo da castanha que se encontra em condições inadequadas de armazenamento, secagem e transporte.

Mercado - Em 2008, no período de janeiro/fevereiro, foram exportadas quase três mil toneladas, caindo para meia tonelada, no mesmo período de 2009. O projeto Conforcast também pode auxiliar o Brasil a recuperar a exportação do produto.

Lis Weingärtner

Mapa

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