Dow AgroSciences: aprovada nova tecnologia de controle de pragas de algodão
O País poderá analisar as condições da castanha-do-brasil para comercialização seguindo os limites estabelecidos pelo mercado nacional e por outros países. O estudo foi feito pelo Projeto Conforcast que desenvolve, desde 2006, métodos de avaliação para identificar os níveis de contaminação de aflatoxina, causada por fungos que atacam a castanha.
O Conforcast é executado e coordenado pelo Laboratório Nacional Agropecuário de Minas Gerais (Lanagro/MG), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em cooperação técnica com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA, sigla em inglês). O objetivo é estabelecer um controle rigoroso em relação aos níveis de toxinas nos alimentos, especialmente, a aflatoxina. A partir das informações avaliadas pelo projeto, as autoridades sanitárias do país exportador ou importador podem identificar o risco ao adquirir um lote do produto.
De acordo com diretor de programas da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Odilson Ribeiro, o projeto é fundamental para mostrar o nível de segurança para o consumidor de castanha-do-brasil.
A coordenadora técnica do Lanagro/MG, Eugênia Vargas, ressalta que agora o Brasil é capaz de avaliar a conformidade da castanha-do-brasil, quanto à contaminação por aflatoxinas. “A análise pode ser feita por amostragens adequadas aos métodos exigidos pelas autoridades competentes”.
Aflatoxina - A substância tóxica é produzida por fungos (
/
) e pode causar problemas hepáticos. O fungo se desenvolve naturalmente durante o ciclo produtivo da castanha que se encontra em condições inadequadas de armazenamento, secagem e transporte.
Mercado - Em 2008, no período de janeiro/fevereiro, foram exportadas quase três mil toneladas, caindo para meia tonelada, no mesmo período de 2009. O projeto Conforcast também pode auxiliar o Brasil a recuperar a exportação do produto.
Lis Weingärtner
Mapa
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