Programas de tratamento com novo fungicida da Sipcam retornam resultados favoráveis ao produtor
Com bons indicadores na etapa de desenvolvimento, que envolveu 28 institutos de pesquisas e consultorias agrícolas, em mais de 50 campos demonstrativos, tecnologia fungicida registra desempenho favorável também na safra
21.03.2022 | 13:11 (UTC -3)
Fernanda Campos
Lançado no final do ano passado, o fungicida multiculturas Vitene, da Sipcam Nichino Brasil, começa a confirmar em nível de campo os bons resultados de desempenho medidos por pesquisadores na etapa de desenvolvimento do produto. O engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado da companhia, afirma que as aplicações do fungicida na safra 2021-22 têm sido favoráveis ao produtor brasileiro.
Registrado nos órgãos reguladores para 24 cultivos, Vitene é apontado pela fabricante como ferramenta estratégica ao manejo preventivo de doenças de algodão, milho e feijão. “Ao final da safra teremos dados consolidados, mas indicadores parciais atestam a efetividade do fungicida no controle de doenças relevantes das culturas-foco”, salienta Freitas. Ele enfatiza que antes de chegar ao mercado, Vitene foi alvo de mais de 50 experimentos. Os ensaios uniram 28 das principais instituições de pesquisas e consultorias agrícolas do País.
Freitas ressalta que em campos de algodão conduzidos juntamente ao IMA – Instituto Mato-Grossense do Algodão -, programas de tratamento com Vitene, na primeira aplicação preventiva, transferiram índices de controle da doença ramulária (Ramularia aréola) na faixa de 90%, além de produtividade situada entre 153 arrobas por hectare (2.295 kg/ha) e 172,7 arrobas por hectare (2.590 kg/ha). “Vitene se mostra eficaz ainda no manejo da ramulose (Colletotrichum Gossypii var. Cephalosporioides) e uma alternativa viável no tratamento de ramulária (Ramularia aréola), igualmente na primeira aplicação.”
Na cultura do milho, acrescenta Freitas, ensaios em parceria com a Fundação ABC (PR) e a consultoria Desafios Agro (MS) revelaram eficácia do fungicida próxima a 90% no controle da cercosporiose (Cercospora zeae-maydis). “Num desses trabalhos, o programa de tratamento avaliado rendeu a produção média de 9.869 kg/ha, superior a todos os outros tratamentos-padrão comparados no estudo”, diz Freitas.
Já no feijão, resume Freitas, os trabalhos indicaram desempenho eficaz do fungicida frente à incidência de antracnose (Colletotrichum lindemuthianum), mancha angular (Isariopsis griseola) e ferrugem (Uromyces phaseoli). “Vitene é uma ferramenta relevante porque composta por ativos amplamente usados no feijoeiro. Apresenta alta seletividade e não causa fitotoxicidade, daí acreditamos em sólida adesão do agricultor ao produto a partir do ciclo 2021-22.”
De acordo com a Sipcam Nichino, Vitene constitui um fungicida sistêmico do grupo das estrobirolinas e dos triazois, com atuação translaminar (de penetração e distribuição rápidas na área tratada). Os ingredientes ativos do novo produto são os compostos azoxistrobina e difenoconazol, que segundo a empresa entregam eficácia frente a várias doenças, além de alta seletividade.
Ainda conforme a empresa, o fungicida Vitene conta com registro também para amendoim, arroz, aveia, batata, berinjela, beterraba, cebola, cevada, citros, girassol, goiaba, mamão, manga, melancia, melão, morango, pepino, pimentão, soja, tomate e trigo.
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