Programas de Pós-Graduação da FMVZ/Unesp reafirmam qualidade

20.09.2010 | 20:59 (UTC -3)

A qualidade dos programas de pós-graduação da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, campus de Botucatu, foi confirmada pela divulgação dos resultados da avaliação dos programas realizada pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), do Ministério da Educação, referentes ao triênio 2007-2009.

O Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária manteve o conceito 5, considerado “muito bom” pela Capes. Por sua vez, o Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, que está comemorando vinte anos de existência, alcançou o seleto grupo dos cursos que recebem conceito 6, considerados em nível de excelência e destacados como referências na área.

O conceito máximo atribuído pela Capes é 7. Dos 2.718 cursos de pós-graduação avaliados este ano em todo o país, apenas 298 estão nos níveis 6 e 7, o que representa 10,9% do total.

Dentre os critérios de avaliação da Capes, a produção intelectual equivale a 40% do conceito atribuído. A exigência para os programas com conceito 5 é a produção média de 1,2 artigos equivalente A1 em periódicos do Qualis por docente permanente por ano. No triênio analisado, o PPG Zootecnia alcançou a produção média de 2,11 artigos com essa característica.

A professora Margarida Maria Barros, coordenadora do PPG Zootecnia agradeceu o apoio da profesora Marilza Rudge, pró-reitora de Pós-Graduação da Unesp, do professor Vulcano, diretor da FMVZ, e de toda a comunidade envolvida com as atividades do Programa.“Em nome do Conselho do PPG Zootecnia agradeço o comprometimento de todos no atendimento aos critérios estabelecidos pela Capes. Isso é o que tornou possível galgarmos mais um degrau em busca da excelência”.

Na Unesp

Os números dos programas de pós-graduação da FMVZ colaboraram para os bons resultados obtidos pela Unesp na avaliação da Capes. O número de programas da Universidade considerados de excelência subiu de 6 para 12 (aumento de 100%), e os com conceito mínimo caíram de 23 para 14 (40% menos).

A avaliação trienal da Capes é o principal parâmetro para verificação da qualidade dos programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil. Os conceitos variam de 0 a 7.

Programas com notas 4 e 5 são considerados “muito bons”, e os que atingem 6 e 7 estão no nível de excelência. Quanto maior o índice, mais chances os cursos têm de conseguir aprovação nos editais de liberação de bolsas e de recursos para pesquisas, intercâmbios e projetos de cooperação internacional, por exemplo.

Dos 115 programas mantidos pela Unesp, 111 foram avaliados nesta edição. Desses, 66 mantiveram a nota do último triênio, 32 melhoraram seu desempenho e apenas 13 apresentaram redução na nota. Entre estes, a maioria passou do conceito 5 para 4 e, em um caso, de 7 para 6. Nenhum curso foi rebaixado para o conceito 3. Dos 14 programas que tiveram a nota 3, 11 são novos e, nos casos de primeira avaliação, as normas da Capes determinam que essa seja a nota máxima a ser atribuída. “Esse salto de qualidade já era esperado por nossa equipe por conta de um conjunto de medidas tomadas nos últimos anos”, afirma a pró-reitora de Pós-Graduação, Marilza Vieira Cunha Rudge.

Entre as ações que refletem o atual desempenho, ela destaca o trabalho da Comissão de Pré-Analise dos Relatórios Capes, criada em 2006, para monitorar o preenchimento dos relatórios enviados à coordenação. É por meio desses documentos que o órgão federal realiza sua avaliação. Quando os dados apresentam algum erro, como, por exemplo, a indicação incorreta da página em que foi publicado um artigo em um periódico, aquele dado é excluído e não conta para o conceito final. Com a comissão, a pó-reitora acredita ser possível alcançar o “erro zero”.

A busca por excelência na pós é uma das metas descritas no Plano de Desenvolvimento Institucional da Unesp (PDI). Para a professora Marilza, a continuidade dessas ações, as recentes aquisições de equipamentos e a construção de infra-estruturas de pesquisa devem garantir a continuidade nos avanços nas futuras avaliações.