Programa Viver Bem no Semiárido será lançado na Paraíba

05.02.2013 | 21:59 (UTC -3)
Juliana Rossignoli

O presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba, esteve reunido, em Brasília/DF, nos dias 30 e 31 de janeiro, com o vice-presidente da CNA e os presidentes das Federações de Agricultura do Nordeste para debater sobre os últimos ajustes e o lançamento do programa “Viver Bem no Semiárido”, que acontecerá na Paraíba. A data do lançamento ainda não foi definida, mas a previsão é que o Programa seja lançado até abril.

O “Viver Bem no Semiárido” tem como meta principal ajudar o produtor rural do semiárido, com base em experiências de sucesso vividas pelo SENAR, a produzir e tornar sua propriedade rentável, mesmo durante a estiagem. “É um trabalho técnico com novas tecnologias, que aproveita as experiências passadas e tem o foco na mudança de atitude e consciência das pessoas do campo”, afirmou o presidente Mário Borba.

O programa, lançado pelo SENAR Nacional para ser aplicado em toda a região nordeste, terá seu projeto piloto executado na Paraíba, em parceria com os sindicatos rurais do estado. A previsão é que o projeto tenha a duração de um ano e meio e envolva, nesta primeira etapa, 5 a 6 sindicatos selecionados pela FAEPA em parceria com o SENAR-PB, obedecendo aos critérios estipulados pelo programa. “Os sindicatos terão muita importância neste programa. Sua participação será de grande peso e é preciso que eles estejam preparados e realmente comprem esta briga junto com o produtor rural do nosso estado e acreditem que conviver com a seca e produzir no semiárido é possível, viável e lucrativo”, afirmou Mário Borba.

O programa envolve a sensibilização e seleção dos sindicatos, produtores e instrutores, além da capacitação da equipe técnica do projeto, diagnóstico das propriedades rurais, visitas técnicas a propriedades modelos na Bahia, capacitação em tecnologias de convivência com a seca e cursos de formação de empreendedores rurais no semiárido. “O Viver Bem é uma maneira de resgatar o homem do semiárido, mas para isso é preciso que ele aceite as mudanças tecnológicas, culturais e esta nova maneira de ver o mundo. Não podemos permanecer fazendo o que os nossos pais e avós faziam. Nós, produtores, precisamos estar atualizados e ligados às mudanças rápidas que estão acontecendo”, completou o dirigente.

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