Conselho Nacional do Café divulga boletim semanal
No Show Rural Coopavel 2013, principal feira agrícola do Paraná, que acontece entre 4 e 8 de fevereiro, em Cascavel, os agricultores podem conferir os diferenciais do Sistema Roundup Ready Plus (RRPlus) para a região Sul. O Sistema consiste numa árvore de recomendações para prevenção e manejo de plantas daninhas, que combina a utilização do herbicida Roundup (glifosato) com outros princípios ativos, associados às melhores práticas, tecnologias e conhecimentos agrícolas disponíveis no mundo. Durante o evento, técnicos especialistas em proteção de cultivos estarão nos estantes das marcas da Monsanto para soja (INTACTA RR2 PRO, Monsoy e Agroeste) e para híbridos de milho (Agroeste, Dekalb e Sementes Agroceres), apresentando o Sistema RRPlus e seus benefícios econômicos e ambientais. Os agricultores que já lidam, ou ainda não, com a presença de plantas daninhas, poderão fazer análises de risco de suas plantações e conhecer a recomendação apropriada de acordo com a cultura, a região e a necessidade de controle ou de prevenção. Também será possível visualizar em áreas demonstrativas situações de infestação de ervas daninhas.
A manifestação de plantas daninhas na lavoura pode representar até 90% de perdas na produtividade em situações extremas. Por isso o assunto é de extrema relevância para o produtor rural. “Acreditamos que o manejo de plantas daninhas deve ser encarado de forma ampla, considerando as culturas e coberturas que entrarão no sistema agrícola do produtor, o conhecimento do ciclo e da biologia das plantas invasoras, as tecnologias atuais disponíveis, as práticas culturais e as opções de herbicidas mais sustentáveis, econômicos e de menor impacto ambiental e na produtividade, buscando atuar na causa do problema de uma maneira preventiva e/ou corretiva. O objetivo do Sistema RRPlus é fazer a melhor recomendação técnica ao produtor, buscando sempre a longevidade da plataforma RR e de todos os benefícios que ela oferece. A Monsanto se destaca por ser a única empresa a indicar a utilização de princípios ativos comercializados por empresas concorrentes do segmento. Isso porque nossa preocupação é oferecer ao produtor a máxima eficiência”, explica Georgia Palermo, gerente de Estratégia de Proteção de Cultivos.
O Sistema Roundup Ready Plus recomenda a adoção de uma série de boas práticas e a utilização de herbicidas específicos que variam conforme a região do produtor, tipo de sistema agronômico utilizado e planta daninha alvo, buscando a máxima eficiência e baixo custo. “Acreditamos que a difusão de um único sistema, simples, que esteja de acordo com a recomendação dos principais pesquisadores do país e que ainda alie um custo competitivo, poderá ser executado facilmente pelo agricultor, com bons resultados no curto e no longo prazo”, afirma João Giraldi, gerente de Produto RRPlus da Monsanto para a regional Sul.
Quaisquer plantas que se desenvolvam onde não são desejadas e que interfiram nas atividades do homem são consideradas plantas daninhas. Elas podem crescer, se desenvolver e se reproduzir nos diferentes ambientes agrícolas do Brasil e do mundo. Algumas delas apresentam necessidades semelhantes às plantas cultivadas nas lavouras, ocupando os mesmos ambientes e competindo pelos fatores que permitem o crescimento saudável e o desenvolvimento das plantações. Dessa forma, são um problema sério para a agricultura, afetando tanto a qualidade da colheita como a produtividade obtida em cada hectare. Por essa razão, precisam ser controladas.
Não só a existência de plantas daninhas gerais nos campos, mas principalmente o fenômeno da resistência dessas ervas podem levar a um problema maior: a dificuldade no controle e, consequentemente, o aumento no custo da lavoura – neste último caso, principalmente por conta da restrição ou inviabilização da utilização de determinado grupo de herbicidas, levando ao agricultor a utilização de produtos alternativos e/ou outras práticas agronômicas.
"A estratégia de controle de invasoras somente com herbicidas , utilizando repetidamente o mesmo mecanismo de ação, aliado a doses abaixo do recomendado, e , principalmente , a não utilização de diferentes herbicidas associados e de rotação de culturas e coberturas permitiramaa seleção de plantas resistentes. É fundamental que os técnicos recomendantes e os agricultores busquem conhecimento e orientação sobre os diversos manejos, para evitar o aumento de resistência e perdas na produtividade das suas lavouras”, explica Carlos Dalmazzo , repesentante de desenvolvimento de mercado do RR Plus para região Sul.
As primeiras plantas daninhas resistentes a herbicidas foram selecionadas com a utilização intensiva e como única ferramenta de manejo dos herbicidas. Os primeiros relatos de resistência de plantas daninhas aos herbicidas, especificamente inibidores de ALS (latifolicidas), ocorreram na década de 1990. O primeiro caso de planta daninha resistente ao Roundup (glifosato) levou aproximadamente 25 anos para ser registrado no Brasil, aparecendo em 2003 com a planta daninha Lollium multiflorum (Azévem). Desde então, a Monsanto, junto com pesquisadores especialistas na área, desenvolveu trabalhos com o objetivo de nortear o manejo dessa planta daninha. Atualmente, os registros de plantas daninhas em solo nacional são de reportes realizados com três espécies: azevém (Lolium multiflorum), buva (Conyza bonariensis e Conyza canadensis) e o capim amargoso (Digitaria insularis).
O manejo de plantas daninhas em uma propriedade deve ser levado em consideração em longo prazo, por meio de um sistema integrado de controle de produção que envolva métodos culturais, físicos, mecânicos, químicos, além de outros. Portanto, é necessário alterar constantemente as práticas normalmente utilizadas para o controle de plantas daninhas, visando evitar ou retardar o aparecimento de resistentes. As principais recomendações são:
• Evitar deixar áreas de pousio: 70% a 80% das plantas daninhas que infestarão a próxima cultura de verão são produzidas nesse período.
• Implantar culturas de inverno que permitam utilizar herbicidas com diferentes modos de ação.
• Implantar culturas de cobertura para plantio direto. Solo com boa cobertura vegetal não deixa espaço para as plantas daninhas.
• Caso a área fique de pousio, realizar manejo de pós-colheita, evitando deixar que as plantas daninhas dominem a área e produzam sementes.
• Rotacionar culturas e herbicidas, principalmente em áreas onde há riscos ou já tenha estabelecido algum biótipo resistente.
• Utilizar sempre a dose recomendada no rótulo do herbicida.
• Para culturas RR, realizar corretamente dessecação pré-plantio e plantar no limpo.
• Seguir as recomendações de bula e as boas práticas agrícolas.
Por meio do Sistema Roundup Ready Plus, a Monsanto prepara a árvore de recomendação apropriada, que pode incluir rotação de culturas, prevenção da disseminação de sementes por meio do uso de equipamentos limpos e sementes certificadas, além dos pontos destacados abaixo:
- Utilizar herbicidas com pouca atividade residual no solo;
- Otimizar a dose, época e número de aplicações;
- Minimizar a aplicação de herbicidas específicos, evitando o uso contínuo de produtos com o mesmo mecanismo de ação;
- Rotacionar herbicidas com mecanismos de ação diferenciados.
Monitoramento após aplicação dos herbicidas:
- Monitorar manchas de plantas daninhas com padrão diferente com problemas de aplicação;
- Eliminar focos iniciais de resistência (evitar produção de sementes);
- Utilização de práticas não químicas que objetivem o fortalecimento da capacidade competitiva da cultura, representada pelo seu rápido estabelecimento e desenvolvimento.
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