Crescimento na safra de soja de Santa Catarina
Área de cultivo foi elevada para 730,6 mil hectares e a produção do Estado atingiu 2,74 milhões de toneladas
Criado em 2017 para promover o desenvolvimento sustentável da agricultura com o empoderamento de comunidades e produtores rurais, o Prospera vem transformando a realidade socioeconômica de agricultores da região nordeste. Com seis anos de atuação, o Programa impactou mais de 15 mil pessoas de 258 municípios, por meio de treinamentos e acesso a técnicas de produção de milho de alto rendimento. Os números foram apresentados hoje durante o evento de abertura da safra de milho em Pernambuco, na Associação Atlética do Banco do Brasil, em Garanhuns-PE.
O Prospera é um programa que oferece aos produtores com pequenas propriedades do Nordeste acesso às melhores tecnologias e práticas para a produção de milho com alta produtividade. O programa tem como mantenedoras empresas tradicionais do agronegócio - Corteva Agriscience e Yara Brasil - e conta também com o apoio da Massey Ferguson, e da Abramilho- Associação Brasileira dos Produtores de Milho. Desde 2022, a ONG Global Communities é responsável pela execução do programa.
Para 2023 o programa expende para mais dois estados: Alagoas e Paraíba, além de investir no desenvolvimento de uma plataforma digital que hospedará todo o ecossistema de produção do Programa. Com isso, a previsão é atingir mais 13 mil produtores na região.
A iniciativa teve início no estado de Pernambuco e, em 2022, expandiu-se às regiões produtoras do Ceará, possibilitando o acesso a tecnologias e treinamentos para produtores com pequenas propriedades e cooperativas locais. Durante o período, mais de 10 mil produtores foram impactados por meio de treinamentos e conhecimento prático em lavouras demonstrativas. Os resultados já são percebidos no aumento da produtividade. Em Porteiras/CE, uma das regiões atendidas pelo Prospera, a produtividade do milho alcançou 120 sacas/ha na última safra, chegando ao recorde de 191,73 sacas/há. Antes do Programa, a produção era de, em média, 15 sacas/ha.
Além dos resultados com milho para grãos, os produtores também vêm colhendo resultados positivos com produção de silagem. Antes do Prospera, a média era de 20 toneladas. Com sementes de qualidade, assistência técnica, nutrição, padronização de plantio, proteção de cultivos com dosagem e aplicação correta, na época correta, foi possível produzir 54 toneladas de silagem por hectare em Quipapá/PE.
“Os parceiros envolvidos no Prospera são fundamentais para o sucesso do programa. O apoio e a assessoria que os agricultores do Nordeste recebem são fundamentais para o desenvolvimento das comunidades rurais da região. Trata-se de um programa do qual nos orgulhamos muito por estar diretamente conectado com o nosso propósito de enriquecer vidas”, destaca Alexsandro Mastropaulo, Gerente de Desenvolvimento da Agricultura da Corteva Agriscience.
A equipe do Prospera conta com a ajuda de multiplicadores locais que atuam na identificação de produtores rurais que podem se beneficiar da iniciativa, como líderes comunitários, integrantes de cooperativas, universidades, entre outros. Os agricultores envolvidos passam a conhecer tecnologias com potencial para elevar a produtividade, sobre sementes de milho, defensivos agrícolas, fertilizantes e máquinas agrícolas, e a receber treinamentos teóricos e práticos das empresas mantenedoras, encontros presenciais, dias de campo e eventos virtuais.
“A Yara tem como ambição cultivar um futuro alimentar positivo para a natureza. Nesse sentido, fazer parte do Prospera é uma oportunidade de agregar valor a toda a cadeia produtiva por meio do conhecimento e de insumos de qualidade que contribuirão não apenas para o alto rendimento do milho, mas também para a preservação da saúde do solo e, consequentemente, para a sustentabilidade do cultivo", afirma Marcelo Gobitta, Gerente Food Chain da Yara Brasil.
O Prospera tem como propósito contribuir para a autossuficiência entre produção e consumo de milho no Nordeste e transformar a região em um polo em produção de milho e, para isso, conta com uma equipe multidisciplinar composta por engenheiros agrônomos, técnicos, além de um Comitê Gestor, formado por líderes a frente do programa nas empresas mantenedoras e que são responsáveis pelas diretrizes estratégicas do programa.
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