Programa gratuito capacita profissionais rurais sobre adubação

Produtores e técnicos participaram dos treinamentos do Programa Bifequali, promovido pela Mosaic Fertilizantes em parceria com a Embrapa

22.12.2021 | 16:49 (UTC -3)
Lais A. Mariotto

Para contribuir para a adoção do sistema ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta) e com a recuperação de áreas degradadas, essenciais para a agricultura de baixo carbono, a Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras de fosfatados e potássio combinados, treinou profissionais rurais das áreas de criação de gado de leite ou corte ou plantas forrageiras de todas as regiões do Brasil em 2021.

O Programa Bifequali - Transferência de Tecnologias, realizado em parceria com a Embrapa Pecuária Sudeste, leva conhecimento sobre soluções inovadoras relacionadas ao manejo da fertilidade do solo em áreas de pastagens, contribuindo para impulsionar a produtividade da criação de gado e auxiliar na redução nas emissões dos gases de efeito estufa (GEEs).

“Sabemos que cerca de 13% do território brasileiro é coberto por pastagens plantadas e estima-se que em torno de 50% das pastagens no Brasil apresentam algum grau de degradação. Ao promovermos ações como o Bifequali, contribuirmos para reverter esse ciclo com incremento da produtividade da pecuária, redução dos impactos ambientais causados pela degradação do solo e ainda contribuímos para o Brasil atingir suas metas de redução emissões de GEEs”, afirma Samuel Bortolin, gerente de Produtos da Mosaic Fertilizantes.

O treinamento é importante para que os profissionais saibam planejar a adoção de tecnologias, para que ocorra na velocidade adequada a cada sistema de produção, que é particular a cada propriedade rural.  “É importante difundir técnicas e conceitos que auxiliem a tomada de decisão em direção à pecuária mais sustentável. “Com o aumento na presença da carne bovina brasileira nos mercados globais e da exigência do mercado consumidor quanto a produção sob boas práticas, é essencial o intercâmbio de conhecimento técnico e a aceleração do processo de transferência de tecnologias para aumentar não só a sustentabilidade, mas também a rentabilidade do setor”, diz Adilson Marcio Malagutti, analista da Embrapa Pecuária Sudeste e professor do Programa Bifequali.

A iniciativa teve início em outubro de 2020. O conteúdo apresentado inclui manejo da fertilidade do solo com pastagens, fundamentos para o sucesso na implantação de pastagens, conceitos sustentáveis de manejo e adubação de pastagens, estimativa de massa de forragem e adequação da lotação animal, conceitos básicos de orçamentação forrageira, e exercício sobre planejamento da produção de forragem na propriedade. O tema que mais gerou interesse dos participantes foi manejo das pastagens no bioma local, considerando as especificidades das áreas em consórcio com forrageiras de inverno e das áreas de pastagem nativa.

“A capacitação superou minhas expectativas, com palestrantes de alto nível e temas relevantes. As abordagens também foram boas e acrescentaram muito, visto que sou professor do curso de agronomia das disciplinas de solos e de plantas forrageiras e coordenador da área de ciências agrárias da URI, de Erechim”, diz Antonio Amaral, engenheiro agrônomo com mestrado e doutorado em Ciência do Solo, que participou do treinamento da região sul do país.

Além do treinamento, a Mosaic Fertilizantes atua para impulsionar esse mercado, contando com uma linha especialmente desenvolvida para pastagens. O MPasto é uma linha de fertilizantes que proporcionam adequada nutrição vegetal, reduzindo a degradação das pastagens e restaurando a produtividade pecuária sem a necessidade de abertura de novas das áreas.

O produto melhora o desempenho animal, diminui a idade de abate dos bovinos, incrementando a rotatividade e impactando positivamente a rentabilidade do pecuarista, uma vez que o rebanho tem um ganho médio de peso adicional de 200 gramas por animal por dia e aumento de 50% em carne e carcaça por hectare de rebanho. Isso se deve à aplicação dos nutrientes certos, que resultam em raízes mais profundas e folhas mais desenvolvidas, reduzindo o custo por escala e, por consequência, beneficiando toda a cadeia produtiva e ajudando o Brasil a se manter como uns dos líderes na comercialização de proteína animal do mundo.

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