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O programa “Drones SP” começa hoje a cadastrar empresas para integrar à iniciativa, de caráter permanente, cujo objetivo é o de aprimorar tecnologias de aplicação de defensivos agrícolas químicos e biológicos por meio de drones. A iniciativa une a Fundação Coopercitrus Credicitrus, vinculada a uma das maiores cooperativas agrícolas do país, a Coopercitrus, sediada na paulista Bebedouro, e o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), da cidade de Jundiaí, também no estado.
Órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, o CEA-IAC e a Fundação Coopercitrus Credicitrus informam ter aberto um campo de provas e experimentação para drones agrícolas, homologado por órgãos oficiais, em Bebedouro, visando a concentrar as pesquisas do Drone SP.
De acordo com o pesquisador científico Hamilton Ramos, coordenador do Drones SP e diretor do CEA-IAC, há expectativa inicial de receber a adesão de cinco a dez empresas no primeiro ano. Ramos vislumbra agregar ao Drones SP o mesmo modelo de negócio de outras iniciativas do CEA-IAC, como o programa IAC-Quepia, voltado à melhora da qualidade de EPI agrícolas e viabilizado há mais de 17 anos com recursos privados de cotistas.
“Os ensaios do programa Drones SP já começaram e os primeiros resultados são promissores”, ressalta Ramos. “Nossa meta contempla reunir um grupo de empresas do setor de defensivos agrícolas e do agronegócio, em geral, capazes de gerar recursos para investimentos contínuos nas pesquisas, através da aquisição de cotas iguais de participação”, reforça.
Conforme o pesquisador, as empresas que aderirem ao Drones SP terão acesso a todos os dados e conclusões das pesquisas a cargo do programa, entre outros benefícios, inclusive sessões de treinamentos em Dias de Campo.
“Drones SP foca na tecnologia de aplicação e no uso eficaz e seguro do equipamento nas propriedades. Abrange os conceitos volume de calda, taxa de cobertura, tamanho de gotas, condições climáticas, deriva de produtos, compatibilidade de insumos e outros”, diz Ramos. “Trata-se de tecnologia emergente, revolucionária, mas com muitos pontos ainda a esclarecer no tocante à eficácia e viabilidade econômica nas propriedades”, conclui Ramos.
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