Programa de correção de solos beneficia 12 mil agricultores familiares no RS

13.01.2014 | 21:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

Em um ano e meio de atividade, o Programa Estadual de Correção da Acidez do Solo, coordenado pela Fepagro e pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, já distribuiu R$ 7,2 milhões em calcário para 119 municípios gaúchos. A medida beneficiou cerca de 12 mil pequenos agricultores familiares, corrigindo a acidez de 48 mil hectares no Estado.

"Estamos cumprindo com muita eficiência a determinação do governador Tarso Genro, que ainda durante a campanha eleitoral comprometeu-se com agricultores e pecuaristas familiares na efetivação desse programa", afirma o diretor-presidente da Fepagro, Danilo Rheinheimer dos Santos.

De acordo com o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, esse é o maior programa de correção do solo feito pelo Estado nas últimas décadas, e se caracteriza pela seriedade na aplicação dos recursos, graças ao trabalho de conscientização e monitoramento dos resultados realizados pela Fepagro.

Mais 116 municípios estão cadastrados, aguardando liberação de novos recursos pelo Governo do Estado. "Esses números tornam evidente a boa receptividade do programa e sua importância para a agropecuária gaúcha", avalia o coordenador administrativo do Programa Estadual de Correção da Acidez do Solo, Rivaldo Dhein. Ele ressalta que muitos dos municípios que já foram contemplados uma vez estão solicitando uma segunda inclusão.

Segundo Dhein, o Governo do Estado sinaliza com a continuidade do programa, com alguns ajustes. Essas adequações deverão ser realizadas nos valores de contemplação, na logística de distribuição e aplicação do calcário, na metodologia, nas práticas operacionais do agricultor e nas contrapartidas das prefeituras e dos agricultores beneficiados.

Programa

O convênio entre os municípios e o Governo do Estado para o Programa Estadual de Correção da Acidez do Solo garante o repasse de R$ 60 mil às prefeituras para aquisição de calcário e sua distribuição a agricultores e pecuaristas familiares de seus municípios.

A prefeitura, através da Secretaria Municipal de Agricultura, responsabiliza-se pela orientação e assessoramento dos beneficiários na coleta das amostras de solo, que são analisadas no Laboratório de Química Agrícola da Fepagro Sede, em Porto Alegre.

Os dados da análise vão indicar a quantidade de calcário recomendada para aplicar na área de cultivo. Até o final de 2013, as prefeituras já haviam enviado cerca de 12 mil amostras para análise na Fepagro.

A coordenação do programa vem realizando, desde o último trimestre de 2013, o monitoramento de campo, por amostragem, para avaliar a qualidade do calcário financiado, o efeito da sua aplicação - através de novas análises químicas, tanto do solo quanto do calcário -, e avaliação do rendimento das culturas.

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