Rodrigo Figueiredo é o novo secretário de Defesa Agropecuária
O treinamento do Programa de Aplicação Responsável (PAR), ministrado pela Dow AgroSciences, passará por mais quatro cidades do interior do Mato do Mato Grosso entre os dias 19 e 23 de agosto. O projeto, que tem por objetivo orientar e disseminar as boas práticas agrícolas entre produtores rurais da região, é uma parceria da Dow AgroSciences com a UNESP, do qual participam agricultores, operadores de pulverizador, técnicos e engenheiros agrônomos.
O cronograma do Programa de Aplicação Responsável inclui as cidades de Sapezal, Brasnorte, Nova Maringá e Diamantino. Os treinamentos do PAR abordam uma série de ações relacionadas à sustentabilidade do agronegócio, como uso correto de Equipamento de Proteção Individual (EPI), descarte de embalagens, condições climáticas adequadas e qualidade na aplicação de defensivos agrícolas. Os participantes têm a oportunidade de assistir a palestras de conscientização e capacitação e desenvolver atividades práticas relacionadas à inspeção periódica de pulverizados (IPP) e redução do risco de deriva.
Criado em 2010 pela Dow AgroSciences, o PAR já treinou e capacitou mais de 2 mil pessoas em diferentes localidades. Só em 2012, foram 37 cidades visitadas em quatro Estados. Neste ano, o programa foi expandido para abranger 46 cidades de Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo, até o dia 3 de setembro.
“A ampliação do PAR demonstra o sucesso do programa, no qual a Dow AgroSciences investe e acredita. São projetos como este que fazem a diferença na construção de uma agricultura sustentável e produtiva”, afirma Ana Cristina Pinheiro, especialista em Product Stewardship da Dow AgroSciences. Em 2011, o programa recebeu o Prêmio Mérito Fitossanitário, realizado pela ANDEF, na categoria “Boas Práticas Agrícolas”.
Simulador de deriva
A deriva de defensivos agrícolas pode afetar culturas sensíveis que estejam próximas da área de aplicação. A eliminação do problema é uma das questões mais trabalhadas no PAR. Por este motivo, foi desenvolvido pela Dow AgroSciences e a Unesp, um equipamento que possibilita simular condições reais de vento e tamanhos de gota das aplicações, de forma que os participantes tenham a visualização real do efeito do uso de cada tipo de tecnologia (ponta e pressão de trabalho), de acordo com a velocidade do vento no momento da aplicação. Conhecido como “simulador de deriva”, o equipamento é usado em todas as aulas práticas.
“O processo, extremamente marcante do ponto de vista didático, traz convencimento imediato do efeito das variações da tecnologia de aplicação no risco de deriva”, conta Ulisses Rocha Antuniassi, professor da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu.
Antes e depois de iniciar a dinâmica, são feitos testes que avaliam os participantes com relação ao conhecimento sobre o assunto. Segundo o professor Ulisses, existe um aumento médio de 77% de acertos no teste realizado após a capacitação em relação aos realizados previamente.
Assessoria de imprensa
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