Programa ‘Adjuvantes da Pulverização’ recebe citricultores em Jundiaí (SP)

Encontro reforçou importância de selo de funcionalidade para produtos e os avanços obtidos pela pesquisa na área

08.04.2024 | 15:56 (UTC -3)
Fernanda Campos, edição Revista Cultivar
Foto: divulgação
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Mais de 20 representantes de companhias citrícolas e lideranças da Solo Sagrado Agronegócios, especializada em nutrição de plantas, reuniram-se na sede do Programa Adjuvantes da Pulverização, em Jundiaí, para conhecer a funcionalidade da iniciativa. O programa une o setor privado ao Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. 

De acordo com o pesquisador e coordenador do Programa Adjuvantes da Pulverização, Hamilton Ramos, o objetivo principal é desenvolver pesquisa avançada para promover a melhora da qualidade de adjuvantes agrícolas produzidos no país, além de certificar, por meio de seu selo, exclusivo, a funcionalidade desses produtos. Esse é o caso da Solo Sagrado Agronegócios, que é certificada pela iniciativa. 

Adjuvantes agrícolas

Os adjuvantes agrícolas, explica o pesquisador, são produtos adicionados à calda de agroquímicos, anteriormente à aplicação destes nas plantações, “com vistas a melhorar a eficácia de tratamentos e reduzir perdas do agricultor no manejo de pragas, doenças e plantas invasoras”.

Entre os temas tratados no encontro, os participantes referendaram a importância da seleção adequada do adjuvante, do selo de funcionalidade para adjuvantes, bem como a necessidade de investimentos em pesquisas contínuas na área. A agenda incluiu também uma visita ao laboratório avançado do Programa Adjuvantes da Pulverização.

Hamilton Ramos destacou ainda que do mês de julho de 2022 até hoje, saltou de 20 para 40 o número de empresas que aderiram ao Programa Adjuvantes da Pulverização, na busca pelo selo oficial. “Celebramos expressivo aumento de companhias que se juntaram ao projeto. Mais de cem produtos adjuvantes já foram desde então submetidos às análises do CEA-IAC”, finaliza ele.

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