Comunidades do Acre inovam na produção de mudas de castanheira-da-amazônia
Miniestufas, simples e de baixo custo, facilitam o cultivo da espécie por pequenos produtores e auxiliam a regeneração florestal
O inverno de 2025 será marcado por temperaturas acima da média e chuvas abaixo do esperado em boa parte do Brasil. A previsão consta no boletim agroclimático produzido por Inpe, Inmet e Funceme. O cenário impõe desafios para o manejo da segunda safra e para cultivos de sequeiro.
Na Região Norte, o excesso de chuvas deverá beneficiar áreas do norte do Amazonas, Pará, Amapá e Roraima. Já no Acre, Rondônia, Tocantins e sul do Amazonas e Pará, as precipitações tendem a ficar abaixo da média. O calor será generalizado, com anomalias que podem ultrapassar 2°C no sul da região. O armazenamento de água no solo tende a diminuir a partir de junho no sul do Pará, Rondônia e Tocantins.
No Nordeste, o norte do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte receberá chuvas acima da média. No restante, o trimestre será mais seco. A umidade no solo cairá progressivamente no interior da região. O semiárido enfrenta risco elevado de déficit hídrico. O milho segunda safra poderá sofrer durante a floração, etapa que exige maior disponibilidade de água.
No Centro-Oeste, o boletim aponta o início do período seco. As temperaturas devem ficar entre 1°C e 2°C acima da média. O solo já apresenta perdas de umidade em Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal. A tendência é de agravamento, com destaque para o nordeste de Mato Grosso, onde se espera déficit hídrico severo em julho.
A Região Sudeste também enfrentará chuvas abaixo da média. As perdas de umidade no solo atingem o norte de Minas, Espírito Santo e oeste paulista. No sul de Minas e leste de São Paulo, os níveis permanecem mais estáveis. A maior parte da região deverá lidar com escassez hídrica ao longo do trimestre.
No Sul, as chuvas ficarão abaixo da média no Paraná, Santa Catarina e oeste do Rio Grande do Sul. Apenas o nordeste gaúcho poderá ter precipitações acima da climatologia. Mesmo assim, os níveis de umidade no solo deverão se manter satisfatórios, com exceção do oeste paranaense em maio. Não há previsão de déficit hídrico expressivo na região.
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