Arysta LifeScience apoia 4º edição de projeto ecológico que busca a recuperação do Ribeirão Sta. Rita, em Fernandópolis/SP
Liberado a partir do dia 1° de outubro, o início do plantio de soja em Mato Grosso do Sul depende da movimentação climática nos próximos dias. O índice pluviométrico recente não garante a umidade necessária para uma boa germinação. “O produtor precisa de um volume entre 15 mm a 20 mm. A expectativa é de chuvas nesse final de semana. Se a previsão se concretizar, vamos começar o plantio”, aponta Lucas Galvan, assessor técnico da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul).
O plantio da soja previsto na safra passada no Zoneamento Agrícola de Risco Climático do Ministério da Agricultura (MAPA) para o dia 20 de outubro desse ano foi antecipado para 1º de outubro. A medida atendeu demanda da Famasul, juntamente a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Fundação MS, Fundação Chapadão e Embrapa. “Argumentamos tecnicamente as vantagens da mudança da data para aproveitarmos as condições climáticas favoráveis”, ressalta. Para conseguir os benefícios da política agrícola, como a concessão de créditos e seguro agrícola, o produtor precisa seguir o Zonemanento, refeito anualmente, e que orienta a melhor época de plantio para cada cultura. “Por isso pleiteamos essa alteração”, complementa.
A área plantada de soja no Estado foi de 1,7 milhão de hectares na última safra e para este ano é possível que haja um pequeno incremento. “Teremos um aumento significativo de área se a safra 2011/12 apresentar bons resultados que garantam rentabilidade para o produtor e que permitam realizar investimentos para ampliação sobre a área de pastagem no próximo ciclo”, afirma Lucas. Se as condições climáticas não forem desfavoráveis a expectativa é boa. “Pretendemos alcançar 5,6 milhões de toneladas. Esse recorde estadual era uma promessa da safra passada, mas não foi alcançado em função das chuvas na época de colheita”, lembra. Na safra 2010/2011, a soja rendeu, segundo estimativas da Conab, 5,1 milhões de toneladas. Alem das perdas na lavoura, houve ainda queda na qualidade, o que significou uma quebra de cerca de um milhão de toneladas na previsão inicial de safra.
Outra expectativa para essa safra é o preço da soja pago ao produtor. Os preços internacionais da commoditie sofreram forte desvalorização nos últimos dias, em decorrência principalmente da preocupação do mercado com a continuidade de crise nos países desenvolvidos, afetando diretamente a demanda pela oleaginosa. Esta desvalorização dos preços internacionais da soja, cotada em dólar, foi compensada no mercado doméstico pela valorização que o dólar teve frente ao real, oportunizando bons preços para o produto disponível. “Resta saber como se comportará o preço internacional da soja e o cambio durante o desenvolvimento da safra”, analisa Lucas.
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