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Para competir nos mercados nacional e internacional, cinco cooperativas agropecuárias de Santa Catarina fundaram nesta semana a Cooperativa Central Brasileira de Arroz que será internacionalmente conhecida pelo nome Brazil Rice. A constituição da nova cooperativa de segundo grau vinha sendo articulada a mais de duas décadas pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC).
Participam da central a Cooperja de Jacinto Machado, a Cooperjuriti de Massaranduba, a Cravil de Rio do Sul, a Copagro de Tubarão e a Coopersulca de Turvo. Essas cooperativas movimentam, por ano, um volume de arroz de 450 mil toneladas, o que representa cerca de 35% da produção catarinense.
A Coopercentral do arroz será presidida por Vanir Zanatta, tendo como vice-presidente Harry Dorow e secretário Dionísio Bressan Lemos. Os conselheiros são Arlindo Manenti e Orlando Giovanella. As primeiras ações de Zanatta estão direcionadas para aperfeiçoar a logística e comercialização em comum no mercado nacional e internacional dos produtos das cinco cooperativas filiadas.
“A central promoverá a união das cooperativas filiadas e a ampla defesa de seus interesses econômicos e sociais, integrando suas atividades e a utilização recíproca dos serviços”, enfatizou o presidente.
A Cooperativa Central coordenará as atividades das cooperativas filiadas tanto na comercialização, nos mercados nacionais e internacionais, como na aquisição, beneficiamento de arroz e demais produtos agropecuários. Também adotará e registrará marcas de comércio para promover seus produtos nos mercados consumidores. Para isso, participará de todas as fases da produção, podendo receber, armazenar, beneficiar, industrializar, comercializar, transportar, estivar, fretar e exportar os produtos agrícolas.
A central atuará na corretagem de vendas e compras de mercadorias, câmbio, títulos, valores e seguros. Vai credenciar-se como Companhia de Exportação (Trading Company) e como Armazém Geral e operar como entidade exportadora e importadora. Além disso, produzirá, industrializará e comercializará subprodutos para alimentação animal, rações e suplementos.
O presidente da OCESC, Marcos Antônio Zordan, destacou que o mercado do arroz é complicado e restrito. Não se trata propriamente de um commodity e os países de grande consumo (como os asiáticos) são, também, grandes produtores. São poucas as opções de transformação do arroz em outros produtos, o que limita sua industrialização.
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