RS Safra 2024/25: avança colheita de milho e arroz
Precipitações irregulares geraram um quadro de recuperação parcial em algumas áreas de soja
Produtores de milho no Meio-Oeste dos Estados Unidos precisaram aumentar a aplicação de fertilizante nitrogenado em 1,2% ao ano nas últimas três décadas para maximizar a rentabilidade, de acordo com estudo da Universidade Estadual de Iowa (ISU).
A tendência, ligada à perda de nitrogênio em primaveras mais chuvosas e ao aumento das metas de produtividade, desafia a suposição anterior de que as taxas ideais de fertilizantes permanecem estáticas ao longo do tempo.
Ao analisar dados de experimentos da ISU e da Universidade de Illinois entre 1991 e 2021, os pesquisadores descobriram que as taxas ótimas de nitrogênio subiram em paralelo com a produtividade do milho, que também cresceu 1,2% ao ano.
“É como uma conta bancária: se você retira mais, precisa depositar mais”, explicou o coautor Michael Castellano, professor de agronomia.
Os resultados confirmam relatos de agricultores de Iowa, que já relatavam aumento no uso de fertilizantes.
Embora o uso de nitrogênio tenha aumentado, práticas como rotação de culturas, drenagem aprimorada e aplicação na primavera melhoraram a eficiência.
Atualmente, produtores buscam aplicar 0,7 libras de nitrogênio por bushel (medida de volume), contra 1,2 libra por bushel há 30 anos.
Matthew Helmers, da ISU, destacou que ferramentas como o N-FACT (Ferramenta de Consulta para Aplicação de Fertilizantes Nitrogenados), lançada recentemente, oferecem recomendações específicas para cada área, equilibrando lucratividade e sustentabilidade.
Mais informações podem ser obtidas em doi.org/10.1038/s41467-024-55314-7
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