Produtores de dez países conhecem pesquisa brasileira para cacau

17.06.2009 | 20:59 (UTC -3)

Sistemas agroflorestais e manejo integrado da vassoura-de-bruxa foram alguns dos trabalhos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) apresentados no 1º Workshop Internacional sobre Políticas do Cacau, que reúne dez países produtores, em Salvador/BA, até sexta-feira (19).

O chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), da Ceplac, Adonias Virgens Filho, fez palestra sobre Pesquisa e Desenvolvimento com vista a uma Transformação Rural. Ele defendeu a cooperação entre os países produtores para evitar excesso de cacau no mercado e não deprimir os preços.

“É preciso compreender que as oscilações de preço comprometem os produtores e a economia dos países com graves reflexos nas sociedades. Devemos adotar estratégias de ação comum para elevar os preços e remunerar o trabalho daqueles que produzem riqueza no meio rural”, destacou Virgens Filho.

Os representantes das delegações da Costa do Marfim, Togo e Camarões defenderam parcerias com o Brasil para a prevenção de doenças que atingem a lavoura cacaueira, como a vassoura-de-bruxa e a ameaça que representa a monilíase para a plantação de cacau. Eles recomendam ações preventivas e sistemas rigorosos para evitar que as pragas cheguem aos países.

Os debates técnicos do workshop prosseguem até sexta-feira (19). O encontro é promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Aliança dos Países Produtores de Cacau (Copal), integrada por Camarões, Costa do Marfim, República Dominicana, Gabão, Malásia, Nigéria, São Tomé e Príncipe, Togo e Brasil.

Lis Weingärtner

Mapa

Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

acessar grupo whatsapp
Agritechnica 2025