Cesta básica aumentou novamente na maioria das capitais
Com o término da etapa de vacinação contra febre aftosa em Minas Gerais, que ocorreu de 1º a 31 de maio, o produtor tem até esta quarta-feira (10/06) para comunicar aos escritórios do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) a imunização de seus animais.
A comprovação deve ser feita através do Cartão de Vacinação (DCL), acompanhado da Nota Fiscal de compra da vacina e a declaração do número de animais vacinados na propriedade. Após esse prazo, os fiscais do IMA de posse do relatório emitido pelo Sistema de Defesa Agropecuário (Sidagro), começarão a visitar às propriedades inadimplentes para notificar os pecuaristas sobre a necessidade da regularização de suas situações .
Nesse período, acontecem as vacinações assistidas. É o período em que os técnicos do órgão de defesa sanitária estadual vacinam os bovinos oficialmente, além de penalizar os produtores com uma multa no valor de R$ 50,87 por animal não vacinado.
Importância da vacinação
Para o Diretor-Geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a partir de agora, até o final de 2010, toda a etapa de vacinação no Brasil é de extrema importância para que se mantenha nos estados o status de livre da doença com vacinação.
Agora mesmo, no encerramento da 77ª Sessão Geral do Comitê Internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), ocorrida na última semana de maio em Paris, foi confirmada o status de zonas livres de febre aftosa com e sem vacinação. A decisão foi mantida com base em relatórios fornecidos pelo governo brasileiro. Em 2007, o estado de Santa Catarina foi reconhecido com área livre da doença sem vacinação. No mesmo ano, a região Centro-Sul do Pará também obteve reconhecimento do organismo da ONU, como livre de aftosa com vacinação. Em maio de 2008, mais 11 estados retomaram o reconhecimento, vigente até 2005, como áreas livres da doença com vacinação: Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
Mudanças
No encontro realizado na França, o Código Sanitário da OIE sofreu mudanças em diversos capítulos, incluindo os que tratam da Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE), febre aftosa, influenza aviária, peste suína clássica, peste bovina, tuberculose, brucelose, salmonelose, doença da língua azul (que tem os mesmos sintomas da febre aftosa).
As diretrizes da OIE visam garantir o comércio internacional seguro de produtos de origem animal e promover o fortalecimento dos serviços de atenção veterinários dos países. O Brasil é membro fundador da Organização Mundial de Saúde Animal, entidade supranacional criada em 1924 e que reúne hoje 174 nações de todos os continentes.
Paulo Renato Couto de Carvalho
Assessoria de Comunicação Social – IMA
/ (31) 3235-3504
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