Congresso de florestas termina com promessa de edições futuras
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os preços dos produtos alimentícios essenciais voltaram a aumentar em maio.
A alta ocorreu em 15 das 17 capitais onde é realizada mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Os aumentos mais expressivos foram registrados em Recife (8,57%), Natal (4,90%), Salvador (3,90%), Porto Alegre (3,67%) e Aracaju (3,08%). As duas retrações ocorreram no Rio de Janeiro (-0,71%) e Fortaleza (-0,51%). Porto Alegre continuou a registrar o maior valor para a cesta básica: R$243,43, sendo seguida por São Paulo (R$227,36) e por Vitória (R$225,45%).
Alguns produtos encareceram em um número maior de capitais. No último mês, a carne, por exemplo, subiu em 11 cidades, como em Vitória (5,41%), Recife (4,27%) e Florianópolis (3,36%). Nas demais capitais a alta foi inferior a 1%.
No período de um ano, em 14 regiões houve aumentos significativos no preço da carne. João Pessoa (21,36%), Goiânia (16,90%), Recife (15,69%) e Rio de Janeiro
(15,04%) apresentaram os maiores crescimentos de preços. As duas reduções de preços foram observadas em Aracaju (-2,37%) e Florianópolis (-1,30%).
Ainda segundo o Dieese, o gasto mensal em maio de 2008 para a compra da carne em São Paulo (seis quilos de carne) era de R$66,54, enquanto que em maio de 2009, o valor subiu para R$73,86. Uma alta de 11,0%. Já o tempo de trabalho necessário para a compra desta quantia de carne passou de 35 horas e 16 minutos em maio de 2008 para 34 horas e 57 minutos em maio de 2009. Por mais que o preço da carne tenha subido nos últimos treze meses, a alta do salário em São Paulo foi maior que o aumento da carne, sendo atualmente possível adquirir o mesmo volume de carne de maio de 2008, trabalhando menos horas.
Maria Gabriela Tonini
Scot Consultoria
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