Produtor de Ijuí/RS mostra lavoura que irá sediar Abertura da Colheita Estadual de Milho

04.02.2013 | 21:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

Produtor de milho desde o tempo em que se usava saraquá (cavadeira de pau utilizada na semeadura do milho), Joceli Noronha será o anfitrião, nesta quarta-feira (6), às 10 horas, em Ijuí, da Abertura da Colheita Estadual do Milho. O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Luiz Fernando Mainardi, confirmaram presença no evento que será realizado na lavoura de 60 hectares que Noronha possui no Distrito Alto da União, interior do município. “Propriedade sem milho não é propriedade”, diz Noronha.

Apesar das intempéries, uma chuva de granizo atingiu a lavoura em meados de setembro passado e a geada, no final do mesmo mês, Noronha deverá colher entre seis e sete mil quilos de milho por hectare. “Está na média do que as cerca de duas mil famílias que plantam milho no município estão colhendo”, disse o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar Edevin Bernich.

No Estado, a produtividade média das lavouras na safra 2012/2013, segundo a Emater/RS-Ascar, será de aproximadamente 4.784 kg/ha. Contudo, historicamente, os índices de produtividade já alcançaram os 12 mil kg/ha, registrados em municípios situados em regiões mais altas, como Vacaria, na Serra Gaúcha, “onde as temperaturas noturnas são mais amenas no verão”, explicou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar Volnei Marin Righi. Ainda conforme dados da Emater/RS-Ascar, as lavouras gaúchas de milho deverão produzir nesta safra aproximadamente 5,05 milhões de toneladas.

O produtor Noronha vende o milho que produz para empresas da região Noroeste, onde a saca de 60 kg do cereal está cotada em R$ 27,50. Esse valor, praticado no mercado gaúcho, está bem acima do preço estabelecido como referência pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o Sul do país, ou seja, R$ 17,46. Ainda assim, Noronha acredita que, em razão do aumento dos custos de produção - defensivos agrícolas, adubos, oficina mecânica, combustível -, o valor deveria ser outro. “O preço mínimo da saca de 60 kg deveria ser R$ 30,00”, concluiu o produtor Joceli Noronha.

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