Operação conjunta apreende cinco toneladas de pesticidas ilegais em Santa Catarina
Ação coordenada por auditores do Ministério da Agricultura e órgãos estaduais reforça combate ao uso de produtos agrícolas irregulares
O Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) publicou hoje o novo Boletim Conjuntural com as estimativas atualizadas sobre as safras de milho, trigo, soja e olerícolas. De acordo com os pesquisadores e técnicos, a colheita da segunda safra de milho 2023/24 avançou pelo Estado, alcançando 42% da área total, estimada em 2,42 milhões de hectares. Apesar disso, a produção foi revisada para baixo, e a expectativa é que sejam colhidos pouco mais de 12,95 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 1,83 milhão de toneladas, ou 12,4%, quando comparado à estimada inicialmente.
A região Oeste e Centro Oeste estão mais adiantadas e já colheram mais de 66% da área plantada. Já a região Norte, que tem a maior área plantada de milho segunda safra, com 918 mil hectares, ainda está no início da colheita e não chegou a 10% da área total.
A área de trigo paranaense para esta safra foi reavaliada durante o mês, de 1,12 para 1,15 milhão de hectares. O plantio chegou a 94% da área projetada e, caso se confirme a produtividade média de 3.300 kg/ha, o Paraná pode atingir uma produção de 3,8 milhões de toneladas. Porém, a sec que persiste no norte do Estado já mostra alguma dificuldade para que esse potencial seja alcançado.
Pelo menos 70 mil hectares têm condições ruins de lavouras, e devem apresentar produtividades abaixo da média devido à ausência completa de chuvas em junho. Os preços da saca têm se sustentado em um patamar melhor do que no mês anterior, apesar do recuo das cotações internacionais.
As exportações do Paraná do complexo soja atingiram 7 milhões de toneladas nos primeiros cinco meses de 2024. Isto representa um aumento de 22% quando comparado ao mesmo período de 2023. O montante financeiro transacionado chegou a 3,2 bilhões de dólares, ligeiramente inferior ao mesmo período do ano anterior.
O aumento no volume exportado neste período está relacionado em grande parte à colheita antecipada da soja que aconteceu no Estado. Já a queda no faturamento é reflexo de preços menores da oleaginosa. No cenário nacional, no mesmo período, o volume exportado foi de 60,1 milhões de toneladas, alta de 2% comparado a 2023 e o montante financeiro foi de 26,4 bilhões de dólares. Queda de 19%.
Com um inverno sob a influência do fenômeno La Niña, temperaturas acima da média para a estação, chuvas escassas e ondas de ar frio intensas e rápidas, já são previstos impactos na produção dos produtos da horta se acompanhados da ocorrência de geadas.
Para minimizar os impactos do frio intenso - tanto a céu aberto como em ambiente controlado (estufas), o produtor rural pode, através do uso da irrigação, de coberturas físicas, bambus, cobertura vegetal e aquecimento, resguardar a sua produção. No Núcleo Regional de Curitiba, ações como essas são fundamentais, pois a área cultivada com as hortaliças em 2022 foi de 47,8 mil hectares, sendo a principal produtora do Estado com 1,1 milhão de toneladas, representando 38,1% do volume colhido (olericultura Paraná: 117,0 mil ha, 3,0 milhões de t).
São 46 espécies exploradas com participação expressiva em muitas delas, guardadas as devidas proporções de áreas e volumes de cada atividade, alguns exemplos selecionados são: 79% da couve-brócolis; 78% do agrião aquático; 74% da couve-flor; 72% do repolho; 71% da batata salsa; 66% do feijão vagem; 65% da couve; 63% da cebolinha (cheiro-verde); 53% da abobrinha verde; 48% da alface; 47% da cebola; 46% da berinjela.
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