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A produção de arroz e feijão no Brasil deve crescer no ciclo 2024/25. A previsão é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou nesta terça-feira (17) a 12ª edição do relatório Perspectivas para a Agropecuária. O estudo foi feito em parceria com o Banco do Brasil (BB). A análise também prevê recorde na produção de grãos, com estimativa de 326,9 milhões de toneladas, superando marcas anteriores.
A área plantada com arroz deve aumentar 11,1% em relação à safra anterior. A produção esperada é de 12,1 milhões de toneladas, o que representa uma recuperação em comparação com a safra de 2017/2018. Segundo a Conab, a alta nos preços e a maior rentabilidade para os produtores têm incentivado o aumento na área destinada ao grão. O cenário é favorecido pela alta demanda do mercado internacional. A exportação pode chegar a 2 milhões de toneladas.
O feijão também terá crescimento na área plantada, embora em menor escala. A projeção é de um aumento de 1,2% na safra 2024/2025. A colheita do feijão deve atingir 3,28 milhões de toneladas, número semelhante ao da safra anterior. A estabilidade na produção reflete a demanda ajustada e a rentabilidade para os produtores.
Além de arroz e feijão, a produção de algodão também deve crescer. A área plantada pode atingir 2 milhões de hectares, um aumento de 3,2% em comparação ao ciclo anterior. O crescimento é impulsionado pela alta rentabilidade do produto e pela facilidade de comercialização antecipada, o que atrai os produtores. A Conab prevê uma colheita de 3,68 milhões de toneladas de pluma.
A soja também deve ter um desempenho positivo. Apesar da queda nos preços nacionais e dos desafios de rentabilidade, a demanda global por biocombustíveis e o aumento do esmagamento contribuem para a expectativa de alta. A área plantada com soja pode chegar a 47,4 milhões de hectares. A produção projetada é de 166,28 milhões de toneladas, um aumento de 12,82% em relação à safra 2023/2024.
Para o milho, a expectativa é de estabilidade na área plantada. Porém, a produtividade deve melhorar, o que pode elevar a produção para 119,8 milhões de toneladas. No entanto, as exportações de milho devem cair 5,6%, totalizando 34 milhões de toneladas no ciclo 2024/2025. A demanda interna, por outro lado, permanece aquecida, principalmente devido ao mercado de ração animal e ao crescimento da produção de etanol a partir do milho. A expectativa é de um aumento de 17,3% na produção desse combustível.
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